governador Helder Barbalho ganhou destaque na imprensa nacional durante o ato promovido pelo governo federal, em Brasília, para marcar um ano dos ataques do 8 de janeiro. Durante entrevista ao canal CNN Brasil, o governador, ao lado da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, minimizou a ausência dos 15 governadores que, mesmo sendo convidados pelo presidente Lula, faltaram ao evento.  Dos 27 governadores de Estados e do DF, apenas 12 compareceram.

 “Não creio que qualquer governador deste País, ou qualquer ator político que esteja com mandato eletivo seja contrário à democracia, sob pena de renunciar à legitimidade do processo que o coloca nessa função”, afirmou Helder. A escolha do governador paraense para a entrevista ao vivo passou pelo protagonismo exercido em âmbito nacional, fato que ganhou força com a escolha de Belém para sediar a COP-30, em 2025.

Apesar de terem sido convidados oficialmente para o evento, 15 governadores não compareceram ao ato. Próximos à oposição ao petista, os governadores, Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ), Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO) justificaram as ausências.

“Cavalo selado”

Por outro lado, Helder Barbalho fortaleceu o time que atendeu ao chamado do presidente Lula e integrou o grupo de 12 governadores que marcaram presença no evento. Além disso, o governador paraense tem percorrido o País para participar de eventos sempre que é convidado, aproveitando para montar no 'cavalo selado' com fôlego e energia suficientes para uma percepção de presença e liderança que há tempos vem transcendendo as fronteiras regionais.

"Todos nós brasileiros devemos valorizar a democracia como ferramenta de fortalecimento das instituições. O 8 de janeiro de 2023 foi um grande momento de reafirmação das forças e das instituições do nosso País. Nós tivemos a tomada do diálogo, a retomada da capacidade de interlocução para permitir que pessoas que pensam diferente possam dialogar, opinar e mostrar suas preferências, mas sempre respeitando uns aos outros”, reiterou à CNN.

Linha fora da curva

Enquanto isso, também no 8/1, um manifestante solitário ergueu bandeira e reforçou o discurso antidemocrático que gerou todo vandalismo registrado em Brasília no início do ano passado. O homem, não identificado, abriu faixas e bandeiras e ligou uma caixa de som em plena avenida Dr. Nonato Sanova - médico e ex-vereador, pai do ex-deputado Miro Sanova -, em frente à Praça da Bíblia, em Ananindeua, para pedir voto impresso com contagem pública.

O gesto não precisou nem de força policial para ser contido. O sol escaldante do meio-dia e a ausência de outros manifestantes se encarregaram de cansar o orador solitário, que depois de um tempo procurou abrigo e desistiu do ato.

Papo Reto

De novo, outra vez, ontem, o Banpará deixou seus clientes a ver navios durante boa parte do dia, com o sistema da Prodepa fora do ar. O desserviço repercutiu até no Detran, cujos serviços travaram.

O ministro da Pesca, André de Paula (foto), que se prepare para receber poderosas ferroadas: ele prometeu mexer em um tremendo vespeiro, o cadastro da real frota pesqueira paraense, estimada em 12 mil embarcações, das quais apenas 20% operam segundo as regras.

A partir do próximo dia 19 de fevereiro, Belém ganha mais uma frequência de voo direto para Brasília. Serão voos diários, operados pela Azul em aeronaves Embraer E2, com capacidade para 136 passageiros.

A aeronave deverá decolar de Brasília às 22h50 e pousará 01h05 em Belém, de onde os voos de volta saem às 03h15 e chegam às 05h35.

Conselheiro tutelar eleito em Bragança, nordeste do Pará, teve a candidatura cassada e a posse, suspensa, hoje, por suposta fraude na declaração pessoal.

  "John Leno", assim chamado, teria apresentado declaração contendo inverdades sobre suas atividades com crianças no município.

Segundo o Conselho dos Direitos Humanos de Bragança, o candidato apresentou declaração como professor da Escola Dominical de Adolescentes e Crianças na Assembleia de Deus, mas nunca desenvolveu a função.

Frentes parlamentares intensificam a pressão para Pacheco devolver a medida provisória sobre a desoneração da folha, anunciada pelo ministro Fernando Haddad no apagar de 2023, revogando a medida recém-aprovada pelo Congresso Nacional.

Sentindo-se traídos pelo governo, os parlamentares fecharam questão: não vão levar o desaforo pra casa.

Enxugando gelo: só em São Paulo, mais de 1,5 mil presos não retornam às celas após a graciosa bênção da “saidinha” de fim de ano. 

Viraram foragidos, perdendo automaticamente o benefício do regime semiaberto, ou seja, quando recapturados se o forem - sabe Deus lá quando - voltarão ao regime fechado.