or 6 votos a 1, a Justiça Eleitoral do Pará julgou improcedente a ação que visava a anulação de todos os votos do Partido Liberal, obtidos no pleito de 2022. A acusação, considerada improcedente, tinha como mérito uma suposta irregularidade cometida pelo PL, que teria descumprido a legislação que obriga os partidos a compor uma chapa com 30% mulheres e negros, disponibilizando recursos financeiros e tempo de rádio e TV.
Estavam
ameaçados os mandatos dos deputados federais Eder Mauro, Lenildo Mendes Sertão,
o “Delegado Caveira”, além de Joaquim Passarinho. No entanto, a ampla maioria
do Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Pará julgou improcedente a ação,
movida pelo MDB, PSB e PSDB-Cidadania.
O
desembargador José Maria do Rosário, que foi o relator do processo, teve voto
amparado pelos juízes Marcus Alan, Miguel Júnior, José Portela, Rafael Fecury e
Leonam Cruz. Apenas o juiz Thiago Sefer divergiu.
Livre para concorrer
Sem nenhum tipo de punição, o deputado
Éder Mauro segue cotado para disputar as eleições para a Prefeitura de Belém.
Ele pode disputar eleições municipais sem o risco de perder o mandato.
Compasso de espera
Desde que teve o nome apontado entre os
mais cotados para ocupar o cargo, o delegado não se manifesta publicamente
sobre sua possível candidatura, embora a direção nacional do partido já o tenha
liberado e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, cobrado do PL uma
candidatura competitiva na capital paraense. Nesse meio tempo, até o nome do
deputado estadual Rogério Barra, filho de Eder Mauro, foi cogitado como
representante do PL. Sem as possíveis amarras da Justiça, Eder Mauro deve mudar
a postura e arregaçar as mangas.
Dentro do baralho
Convém dizer que a decisão da Justiça
Eleitoral surpreendeu os arraiais políticos em Belém, onde muitos colocavam a
candidatura do deputado federal como carta fora do baralho.
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Papo Reto
A caminho do Podemos, o delegado
federal Everaldo Eguchi (foto) se esgueira entre as lideranças
de partidos pelos quais já passou para tentar viabilizar sua candidatura à
Prefeitura de Belém. Conversa até com o PL.
O que se diz na Assembleia Legislativa
é que o Ministério Público já contabiliza mais de sete denúncias sobre o
suposto uso de certificado escolar falso pelo deputado Bob Fllay.
E tudo indica que nos próximos dias o
MP pode fazer um pente-fino na Casa, pedindo explicações à Comissão de Justiça
e Ética.
Começaram as reuniões da pré-campanha
eleitoral em Belém. Começaram nesta semana, na Secretaria de Educação.
Diretores convocados receberam ordens e
orientações para arregimentar pessoal e organizar a militância.
Ontem, foram convocados diretores e
coordenadores da Codem, mas não pela presidência, e sim por uma funcionária com
influência na direção da Codem, mas lotada na Assembleia Legislativa.
Decididamente, a região do Marajó
vive de sacolejos. Depois das denúncias de abuso sexual de crianças e
adolescentes, fala-se até na retomada do projeto que prevê a criação de uma
zona franca.
O projeto dormita na Câmara Federal
e, como qualquer monstro, não deve acordar facilmente. Só se for agora...
Acordo assinado entre o governo do Pará
e a Advocacia Geral da União prevê desencavar R$ 900 milhões do antigo Fundef
para turbinar projetos de construção e manutenção de escolas no Estado.