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17 anos doando água na Romaria do Círio, foi a primeira vez que tive que voltar
para casa com quase 70 pacotes. Assim como eu, vi muitas outras pessoas no
trajeto fazendo o mesmo.
Não
tivemos o grito de apelo dos promesseiros pedindo água. Não tivemos corda
atrelada; tivemos "facções" tomando conta da corda. Pareciam animais
selvagens devorando a carniça. Uma brutalidade assustadora.
Imagino
que este foi o Círio com maior número de atendimentos médicos por metro
quadrado.
Na
Trasladação vi, de repente, a romaria mudar de rumo. Assistia de uma varanda,
na Presidente Vargas, com amigos, quando de repente uma multidão sai do
percurso e entra na Oswaldo Cruz. A corda havia se arrebentado, cortada e
esfacelada, enquanto os romeiros eram levados para outro rumo.
Na
procissão do Círio, mais uma vez, a selvageria se repetiu em diversos
trechos.
A disputa da corda
No
início da avenida Nazaré, as "facções" partiram a corda em diversos
pedaços e grupos de marmanjos os protegiam, enquanto outros cortavam a corda,
mas, para isso, empurravam idosas contra as grades, que só não foram esmagadas
porque outros adultos resolveram protegê-las.
Vi
pessoas desmaiadas ou tentando ser socorridas, mas mesmo escutando os nossos
gritos de apelo eram ignoradas pelos marmanjos, que retrucavam com palavrões.
Foi preciso outros grupos empurrá-los para o socorro providencial de fiéis.
Sem controle, sem orações
Definitivamente,
este foi um Círio sem controle e sem orações.
Não
tivemos um sistema de som para toda a romaria; ao invés disso, cada
estabelecimento ou órgão público comandava a romaria com seus sistemas de som.
As músicas do Círio viraram samba e de bois-bumbás nesses sistemas e nos
corais... e em nenhum deles havia oração...”
“Bagunça
geral” exige
atenção
da diretoria da
festa
e da arquidiocese
Católicos
de verdade que participaram da Transladação até agora estão sem entender a
"bagunça" instalada no percurso da romaria noturna com a
"liberação geral" para repartições e prédios privados executarem as
suas festas particulares, cada uma com suas caixas de som e bandas tocando a
volume máximo.
“Fora de época”
"Em anos anteriores, o percurso da procissão sempre foi preservado. É inexplicável essa liberação por parte da Arquidiocese de Belém; virou um verdadeiro carnaval fora de época, tremenda afronta à fé das pessoas" - comentou outra leitora da coluna.
Papo Reto
Do secretário de Segurança de
Ananindeua, Arlindo Silva (foto), sobre a condição de ‘enexequível’, em função
de falhas graves, no projeto que repassou mais de R$ 1 milhão ao município e
terá que ser devolvido a Brasília por falta de uso.
“Após meses de trabalho árduo, conseguimos, na
última semana, finalizar e aprovar uma proposta de ajuste no plano de trabalho.
Na próxima semana iniciaremos a execução, com a instauração dos processos de
aquisição dos bens.
Só estamos na dependência da
Polícia Federal, onde demos entrada no projeto”. Só para lembrar, o tal projeto
ficou engavetado por três anos...
A falta de água em Icoaraci e
Outeiro completou três meses na base do dito pelo não dito por parte da
Cosanpa.
Mais uma da série "se a inveja
matasse...": semana passada, o Ministério Público do Rio Grande do Sul
mostrou ao Brasil como imprensar a CEEE Equatorial na parede e exigir a
melhoria da prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica.
No lançamento da segunda fase da
campanha internacional de sustentabilidade da proteína animal da Associação
Brasileira de Proteína Animal, na Alemanha, o ministro da Agricultura e
Pecuária, Carlos Fávaro, convocou o setor produtivo brasileiro a quebrar a
retórica de que o agro prejudica o meio ambiente.
De fato, nos últimos 50 anos, o
Brasil deixou de ser importador para se tornar um dos maiores exportadores de
proteína do mundo, aumentando a produtividade sem ampliar a área de plantio.
Na contramão dessa lógica, o
ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, disse a indústrias pesqueiras
brasileiras que vai "tentar" convencer Lula a não importar tilápia do
Vietnã, o que acabará soando como mais uma vingança do petista contra membros
do setor produtivo.
No fundo, dizem muitos já sabem que,
por trás de André de Paula reina absoluta uma raposa hábil e felpuda querendo
inviabilizar um setor que cresce a olhos vistos, tal qual fez quando incentivou
a importação de camarão do Equador, arruinando os produtores do Nordeste.