Plataforma voltou a funcionar após ter sido suspensa em 30 de agosto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
São Paulo, 19 - A rede social X, antigo
Twitter, comunicou nesta quarta-feira, 18, que a restauração temporária do
serviço da plataforma no Brasil foi "Involuntária" e ocorreu devido a
um problema técnico. Uma mudança de provedor de rede "resultou em uma restauração
temporária e involuntária do serviço para os usuários brasileiros",
escreveu o X em sua conta de Assuntos Governamentais Globais, acrescentando que
espera que a plataforma volte a ficar inacessível no país "em breve".
A rede social voltou a estar parcialmente disponível para usuários no Brasil
nesta quarta-feira, após ter sido suspensa em 30 de agosto por decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) devido a descumprimentos judiciais.
Anterior ao comunicado da empresa, a Associação Brasileira de Provedores de
Internet e Telecomunicações (Abrint), que representa o setor, já havia se
manifestado sobre a retomada dos serviços da plataforma afirmando que a
estratégia utilizada para driblar a decisão do STF foi a adoção endereços de IP
dinâmicos fornecidos pela plataforma Cloudflare, serviço de proxy reverso em
nuvem que atua como intermediário entre os usuários e os servidores do X.
Ao adotar o Cloudfare, o X passou a ter acesso a uma rede de IPs dinâmicos que
mudam constantemente, tornando o bloqueio por parte dos provedores de internet
muito mais difícil já que os IPs utilizados pelo aplicativo agora são
compartilhados com outros serviços legítimos, como bancos e grandes
plataformas, que também utilizam o Cloudfare.
A suspensão da plataforma foi uma decisão do ministro Alexandre de Moraes
motivada pela recusa de Elon Musk, bilionário dono da rede social, em bloquear
contas ligadas a investigações sobre atos antidemocráticos e milícias digitais,
além do fechamento do escritório do X no Brasil e a ausência de um
representante legal da empresa no país.
Moraes impôs uma multa diária de R$ 50 mil para quem utilizasse qualquer
subterfúgio tecnológico para acessar a rede social e notificou a Anatel para
que exigisse o bloqueio da plataforma pelas operadoras de internet.
Agora, o ministro deve expedir uma nova decisão contra o X, por burlar a ordem
judicial. Moraes aguarda a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) enviar
ao seu gabinete as informações técnicas sobre uso de IP dinâmicos.
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Reprodução
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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