parentemente sem mais um roteiro
bombástico sobre a turbulência familiar e societária que tem animado as redes
sociais sedentas de violência em Belém, os donos do Grupo Líder levaram o
ringue para a rua, passando a encrencar diretamente com a população do bairro
do Marco, supostamente, inclusive, sob os auspícios da administração caótica do
prefeito Edmilson Rodrigues, através da Semob, espécie de agência de mobilidade
urbana que leva do nada para lugar nenhum e atrapalha mais do que ajuda.
Ilegal e imoral
Na avenida Duque de Caxias, onde
inaugurou novo negócio a partir do prédio em que funcionou o Supermercados
Nazaré, o grupo dirigido pelos irmãos João e Oscar Rodrigues - a ordem dos
nomes não altera os resultados do empreendimento nem sob vara - fez da calçada
frontal um ponto de estacionamento de táxis com a cara de Belém: demarcado e
dividido com mais espaços para veículos e menos para o pedestre. É ilegal e
imoral - e nem precisa consultar códigos e regulamentos, o o que os valha.
Sem noção
Em certas circunstâncias, o Grupo
Líder, dono de um faturamento anual que ultrapassa a casa dos R$ 3,5 bilhões a
cada doze meses, padece da falta de noção: se instala e prospera
vertiginosamente massacrando o consumidor que acorre freneticamente aos seus
caixas de engorda. Quando conta com o apoio do poder público, então, nem se
fala.
Será possível?
O cenário, agora, na Duque de Caxias,
esquina com a travessa Angustura, mostra uma fila de táxis agregada ao negócio
desde a inauguração, ocupando o passeio público. Dona Evangelista, 56,
jura que não entendeu a ocupação da sua passarela diária. "Realmente, é
incrível: não se respeita a mobilidade urbana em Belém”, diz ela, se
questionando se a prefeitura “sabe disso”. Na dúvida, Antônia Maria, 36, também
questiona: "Será que isso ajuda a melhorar o ir e vir das pessoas com
problemas de locomoção?". E menciona a COP...
Nada a declarar
No novo ponto de táxi, os motoristas
de plantão costumam justificar a ocupação da calçada, quando questionados por
algum transeunte irritado, segundo “autorização e delimitação de espaços da
Semob”, mas pode ser balela e iniciativa do próprio empreendimento, o que
representaria uma ousadia sem tamanho, mesmo na “terra onde tudo pode”. A
coluna solicitou posicionamento da Semob e do Grupo Líder, mas não obteve
resposta.
Papo Reto
A preocupação do CNJ com informatização, aplicação
da justiça restaurativa e amplo acesso ao Judiciário deveria se estender à
necessidade de redução do acervo de processos acumulados na área do TRF1, que
engloba o Pará, tanto nas varas federais como no tribunal.
Muitos processos virarão herança, tal a demora das
decisões. Na área criminal, advogados enriquecem com recursos em processos
criminais que levam décadas para baixar, a maioria prescrita.
Contudo, pouco se fala em Tribunal Federal da
Amazônia, o que seria um avanço, assim como o TRF6, de Minas Gerais que
dinamizou a Justiça Federal no Estado.
De um observador da cena política, ao ver Michele
Bolsonaro (foto) dançado ritmo do Pará em vídeo viralizado nas
redes sociais: "Essa alma quer reza; já está em campanha”.
Segundo o deputado Kim Kataguiri, "o primeiro
ano do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva à frente da República do
Brasil coincide com o empoderamento do crime organizado e do reforço na influência
de facções criminosas sobre os Estados".
Será que isso explica o fato de que, entre os 173
deputados que assinaram o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito do Crac,
nenhum deles pertencer ao PT, Psol ou PC do B?
O WhatsApp-Meta vai liberar o uso de até duas
contas no mesmo celular para usuários do sistema Android.
Asteroide que vale mais que todas as riquezas da
Terra ganhará estudo da Nasa. Trata-se do 16 Psyche, que fica entre Marte e
Júpiter, em um cinturão rochoso a mais de 3,5 bilhões de quilômetros da Terra.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, parece ter se
consolidado como o nome preferido de Lula para ocupar a vaga deixada por Rosa
Weber no Supremo Tribunal Federal.
O caminho do ministro da Justiça até a cadeira do
Supremo não será simples, avaliam observadores.