Governo do Estado provoca fúria de prefeitos depois de cancelar Conferência das Cidades sem aviso prévio

Prefeitos se queixam de que fizeram a parte deles, que a conferência é de grande importância, mas o governo refugou.

18/09/2023 13:30
Governo do Estado provoca fúria de prefeitos depois de cancelar Conferência das Cidades sem aviso prévio
C

 

onforme reportagem da Agência Pará veiculada no dia 22 de março deste ano, o governo do Estado, através da Secretaria de Obras, que preside o Conselho Estadual, prometeu e divulgou amplamente a realização da 7ª Conferência Estadual das Cidades, em Belém, de 18 a 20 de deste mês, publicando, inclusive, resolução no Diário Oficial.


Conduzida pelo secretário de Obras do Estado e presidente do Conselho, Ruy Cabral, a reunião que anunciou a nova data da Conferência terminou em brinde/Fotos: Divulgação.

 Ocorre que, de lá para cá, o Concidades deixou de interagir com os municípios paraenses e, sem qualquer justificativa, cancelou a conferência.

 

A coluna apurou que diversos municípios já promoveram as conferências regionais prévias e que tentaram, sem sucesso, contato com a Sedop visando a preparação para a Conferência Estadual. “Cancelar sem nenhuma explicação a conferência  é um desrespeito aos municípios, barrando um debate importante para todos" - esbravejou um prefeito.

 

"O governo empurrou com a barriga esse evento por seis meses e não conseguiu fazê-lo. Isso é uma vergonha!” - complementa outro gestor. O Concidades é considerado um órgão essencial para o debate de políticas públicas nos eixos da habitação, regularização fundiária, saneamento básico, transporte e mobilidade urbana. 

 

Em um momento em que os municípios tanto precisam do apoio estadual para essas políticas, bem como de um espaço onde possam debater as suas demandas, o governo do Pará abandona as prefeituras e deixa de realizar o evento tão importante, sem qualquer justificativa.

 

Papo Reto

 

A primeira providência do presidente da Emater, Joniel Abreu (foto), contra a paralisação dos servidores, ontem, foi pedir socorro à Polícia Militar, que amanheceu com um veículo plantado na entrada da empresa, em Marituba.

 

Pacificamente, embora tenham fechado a BR-318 várias vezes, em intervalos regulares, os funcionários deram seu grito de guerra, mas, até a metade do dia, o presidente não se dignou a receber nenhum deles.

 

Uma coisa é ser presidente; outra, ser gestor. É o que dá entregar o trem a um maquinista não autorizado. Sai dos trilhos.

 

O público do jogo Paysandu 1 x 0  Botafogo-PB, ontem, no Mangueirão, de 49.777 mil torcedores, deixou o do Brasil x Bolívia, com 43.794 pagantes, no chinelo.

 

Sete jogadores do Paysandu jamais tinham visto público tão grande na vida.

 

Fica combinado assim; o Botafogo é um autêntico cavalo paraguaio, como diria o craque Romário, o Fluminense está a caminho de ser, e o Flamengo não passa de um urubu sem expertise no Ver-o-Peso.

 

Os médicos já podem divulgar seus trabalhos nas redes sociais e até usar imagens de pacientes - desde que esses autorizem -, graças às novas regras  do Conselho Federal de Medicina para a Internet.

 

As refinarias de petróleo do mundo todo se mostram atualmente impotentes para produzir diesel suficiente para os setores da indústria e transporte globais, prenunciando  uma nova frente inflacionária.

 

Pela força da lei de mercado, o diesel aumenta de preço mais do que o próprio petróleo, que, por sua vez, flerta com o patamar de US$ 100 por barril.

 

Conforme a coluna antecipou, a isenção de Imposto de Importação para veículos elétricos será extinta pelo governo Lula, subindo gradualmente em três anos, até atingir 35%.

 

O secretário de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, confirmou a medida ontem, segundo ele para "estimular a produção local de carros com tecnologia verde".

 

 “Minha resposta pessoal é sim”, diz o administrador da Nasa, Bill Nelson, sobre vida extraterrestre.

 

Mais matérias OLAVO DUTRA