m encontro, com direito a fotos nas redes sociais, segundo convém, fez a alegria do gabinete do reitor Emmanuel Tourinho, na Universidade Federal do Pará. Na imagem aparecem os professores Renato Francês e Fernando Neves, à direita, e o professor Hito Braga, à esquerda, candidatos confirmados à Reitoria da Universidade na eleição do ano que vem, todos em campanha há bastante tempo.
A euforia do 3º. andar do prédio da
Reitoria tem lá seus motivos: se confirmadas as candidaturas dos visitantes do
gabinete, dois deles oriundos de uma mesma unidade - o Instituto de Tecnologia
-, a chapa de situação deverá “dar um passeio” nas urnas, quer dizer, o establischment seguramente
irá emplacar o candidato oficial, o atual vice-reitor professor Gilmar
Pereira. Tudo que os patrocinadores da candidatura do vice-reitor querem
é a pulverização dos votos da oposição ao atual reitor, que são muitos, mas não
darão conta de superar o peso da máquina, que já está em plena ação.
Dois é bom, três é demais
Para alguns observadores da cena,
porém, contemplando a grandiosidade do rio Guamá, nem tudo é o que parece ser e
os visitantes do gabinete do magnífico reitor podem surpreender, em nome da
coerência política, aquela segundo a qual um é pouco, dois é bom, três é
demais. Explica-se.
Todos por um; ou nada
Existe, ainda que remotamente, a
possibilidade de que, se os professores Renato Francês e Hito Braga, ambos
representantes do Instituto de Tecnologia, chegarem a um consenso, terão usado
uma espécie de tecnologia reversa a favor da oposição, seja lá quem for o
candidato: a retirada de uma das duas candidaturas para apoiar apenas uma,
concentrando, em vez de pulverizar votos, na mais viável.
O pessoal e o coletivo
As cartas estão na mesa, mas, claro,
toda candidatura carrega uma considerável dose de vaidade pessoal - ponto no
qual o interesse coletivo vira fumaça, ameaçando deixar tudo como dantes. Não
se sabe se esse será o impedimento na oposição.
Quem sabe...
Papo Reto
Pouco chegado ao diálogo com a comunidade, o
agropecuarista gaúcho Paulo César Justo Quartiero (foto), produtor
de arroz em Cachoeira do Arari, virou uma espécie de "unanimidade
negativa" no Marajó.
Não por acaso, vem sofrendo todo tipo de denúncia
relacionada a práticas não sustentáveis e, por cima, teve invadidas boas fatias
de sua propriedade, adquirida quase de graça anos atrás.
A Hidrovias do Brasil, empresa de soluções
logísticas, inaugurou novos centros comunitários nos municípios de Barcarena e
Itaituba, no Pará. Os espaços irão contribuir para o bem-estar das comunidades
locais.
Finalmente, os Estados já podem fazer adesão
voluntária ao programa de segurança da Amazônia - do Ministério da Justiça -,
para combater "crimes ambientais e outras violações".
Quando o ministério do fanfarrão Flávio Dino vai
promover políticas duras de enfrentamento aos cartéis do narcotráfico na
Amazônia isso ninguém sabe informar.
Aliás, o senador Flávio Bolsonaro já solicitou que
a Procuradoria-Geral da República investigue Dino em razão das estranhas
reuniões frequentadas pela esposa e 'braço financeiro' do maior líder do
Comando Vermelho na região Norte, em seu ministério.
Ao ocultar tais reuniões, noticiadas ontem pelo
“Estadão”, Flávio Dino teria cometido os crimes de "responsabilidade,
abuso de autoridade, prevaricação, condescendência criminosa e advocacia
administrativa ao ocultar tais reuniões", diz o senador.
A contratação de servidor público com parâmetros
subjetivos - o gestor escolhe o temporário que bem entende e ninguém pode
questionar - virou moda também no Ministério da Cultura, que vai
"selecionar" mais 99 profissionais para atuar no Programa Nacional
Aldir Blanc de Fomento à Cultura.
Foi preso no Rio o terceiro suspeito de ligação com
o Hezbollah. A Polícia Federal não tem mais dúvida de que ele atuava no
recrutamento de brasileiros para a prática de ataques no Brasil.
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