Ed50 leva até marqueteiro na “viagem das Arábias” em voo de primeira classe da Emirates; o lixo fica

Profissional contratado para tentar “salvar imagem” do prefeito “partiu Emirates, quarto particular de hotel que voa” - um luxo; em Belém, tudo fica como dantes - um lixo.

30/11/2023 12:00
Ed50 leva até marqueteiro na “viagem das Arábias”  em voo de primeira classe da Emirates; o lixo fica
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lauco Lima, o marqueteiro do prefeito, que recebe sabe-se lá quanto como terceirizado das agências contratadas pelo Executivo municipal para, mesmo morando em São Paulo, tentar salvar a “imagem” de Ed50, manchada pelo lixo, pela má gestão e pela licenciosidade ética, partiu para Dubai, à guisa de acompanhar o prefeito e sua namorada na viagem aos Emirados Árabes, onde acontece a Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, a COP28, de hoje ao dia 12 de dezembro.


Partiu Dubai: assessores do governo do Estado viajaram na classe econômica, mas o prefeito, a namorada e o marqueteiro foram na primeira classe da Emirates/Fotos: Divulgação.

 A extravagância da viagem “das arábias” do marqueteiro, do prefeito e da “primeira-namorada” - que não tem função institucional no debate ambiental ou gerencial da Prefeitura de Belém - se agrava com o contraste entre máquinas, quando a imensa maioria dos assessores e colaboradores do governo do Estado rumaram para o evento da ONU em classe econômica.

 

Viagem abusiva

 

Enquanto o ilustríssimo marqueteiro refestela-se em um assento de couro bege da primeira classe em um voo da Emirates, as redes sociais do prefeito fervem em críticas contra sua participação no evento, considerada abusiva diante do evidente hiato entre o governo municipal e as necessidades da cidade.

 

É para poucos

 

A primeira classe da Emirates é para poucos. Apresentada pela companhia como “um quarto particular de hotel que voa”, inclui controles de temperatura e iluminação ambiente. O setor tem janelas virtuais e assentos em couro macio semelhantes ao de uma Mercedes-Benz S-Class@, fora o serviço e o cardápio exclusivos, diz a apresentação da Emirates.

 

Era só potoca...

 

Enquanto o lixo se acumula na cidade e o dinheiro público sai pelo ladrão em mordomias e benesses, restou mais uma potoca largada ao vento pelo alcaide antes dos seus dias de fama em “mil e uma noites”: a reativação do Lixão do Aurá virou fumaça, nas bastasse a fumaça literal provocada pelo fogo eterno que o consome e sufoca a população da Grande Belém.

 

Papo Reto

 

A exoneração temporária do ministro do Turismo, Celso Sabino, para direcionar interesses envolvendo emendas parlamentares na Câmara, tirou o deputado Hélio Leite de rota (foto).

 

Explica-se: sem a presença de Celso na Câmara, as indicações dos repasses, que incluem cerca de R$ 2 milhões para o Distrito Industrial de Marituba, cairiam no colo do deputado de Castanhal. Duro golpe.

 

O Unicef levou três jovens ativistas ambientais para a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Maria Eduarda Silva, 20 anos, do município de Bonito (PE); Sofia Oliveira do Rosário, 17 anos, da Ilha de Cotijuba, em Belém; e Larissa Napoli, 26 anos, de São Paulo (SP).

 

O convite aos jovens reafirma o compromisso do Unicef em promover e assegurar a participação ativa de meninos e meninas em debates e tomada de decisões que os afetam diretamente.

 

Oito frentes parlamentares assinaram manifesto, já entregue ao presidente da Câmara, Arthur Lira, em favor da derrubada do veto de Lula à desoneração da folha de pagamento.  

 

Doação do bem de família ao filho não é fraude à execução fiscal, decide o Supremo Tribunal Federal. 

 

O Senado acabou adiando a votação da PL das apostas por impasse sobre cassinos online, estratégia econômica do Ministério da Fazenda para cumprir a meta de déficit fiscal zero no ano que vem.

 

Mas aprovou a PL que taxa super-ricos e off-shores, umas das prioridades do governo, já que impactará em R$ 13 bilhões a mais na arrecadação de 2024.

 

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a PEC que proíbe militares da ativa de se candidatarem, mas as regras, se aprovadas no plenário, não valerão para as eleições de 2024.

 

O STF determina regras para imprensa ser responsabilizada por falas de entrevistados, podendo o veículo ser punido se houver ‘indícios concretos’ de falsidade de acusação.

 

A tese proposta e defendida pelo ministro Alexandre de Moraes foi aprovada por unanimidade.

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