upervisores e controladores da Arcon
escalados para atuar no plantão no Terminal Rodoviário de Belém não foram
trabalhar hoje, pleno domingo de veraneio. Nem à praia descansar. Cruzaram os
braços simplesmente porque têm sido impedidos de exercer as funções para as
quais são escalados com o compromisso e a responsabilidade exigidos.
No português claro, são agentes que,
ou se curvam à prática de ilícitos, ou são assediados moralmente pelo diretor
de Fiscalização da Agência, o ex-vereador de Marituba Wildson Melo.
As denúncias são abundantes e chocam
pela recorrência. Em uma delas, apontada pela coluna, Melo fez contato para
negar suposto envolvimento com empresários com interesses na Agência onde atua,
mas rejeitou o sagrado direito de resposta. Na última, em que agentes ligados à
sua diretoria aparecem em vídeo cobrando propina em uma barreira na BR-316 - um
deles recebendo dinheiro em espécie -, Melo sequer se manifestou. Parece ter se
habituado, graças à impunidade.
Faça o que digo
Servidores da Arcon têm sido
sistematicamente perseguidos por Wildson Melo, inclusive com transferência do
posto de trabalho. Neste veraneio, por exemplo, quando flagram uma
irregularidade e adotam as providências cabíveis de praxe, basta a determinados
donos de veículos ligar para Melo que o veículo é liberado como se nada tivesse
acontecido.
Distinto usuário
O fechamento do posto de fiscalização
no Terminal de Belém contraria frontalmente a orientação do governo do Estado,
principalmente por causa do período de veraneio. Não pode fechar, mas, conforme
mostram as imagens, não havia viva alma da Arcon trabalhando, o que remete
irremediavelmente ao descontrole de horários, falta de respeito à gratuidade e
regularidade dos veículos. Algo como a Casa de Mãe Joana.
Amigos do peito
Segundo denúncias encaminhadas à
coluna, Wildson Melo tem lá suas empresas favoritas, aquelas que atuam à margem
da lei. No transporte rodoviário, uma delas é a Carvalho Transportes, de um
empresário identificado como “Pernambuco”, considerado entre agentes da Arcon
que não rezam pela cartilha do diretor de Fiscalização como o “O rei das
irregularidades”. Nesta temporada de férias, a empresa retirou veículos da
linha Belém-Baião para operar no trecho Belém-Mosqueiro, estando, portanto,
atuando clandestinamente. E não é a única sob o calor do ver verão.
“Contrato de boca”
No transporte fluvial, conforme as mesmas fontes, pelo menos duas embarcações têm as bênçãos de Wildson Melo - a “Ana Beatriz” e a “Atlântica”-, que operam o trecho Belém-Camará sem documento oficial da Arcon, mas apenas com base em um contrato de “boca” - como se isso fosse cabível em um órgão público; mas é.
Papo Reto
A insegurança anda tão grande que, em Ajuruteua, concorrida praia de
Bragança, no nordeste do Pará, até religioso anda com guarda-costas. Jesus,
Maria, José...
Aliás,
mente quem diz que, ao contrário de Salinópolis, na Praia de Ajuruteua não há
tráfego de veículos. Depende.
Atento observador da coluna lembra que o prefeito Edmilson Rodrigues
(foto) mantém ligações antigas com a empresa Terraplena.
Foi
Edmilson, na segunda gestão como prefeito, quem assinou o primeiro contrato com
a empresa hoje tida e havida como dona do lixo de Belém pelos próximos 30 anos.
Acredite, 36% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos são
"nem-nem", ou seja, vivem em vulnerabilidade explícita, já que não
estudam, nem trabalham.
Embora
considere que a região "não é só dos brasileiros", o governo anunciou
que quer ampliar de 150 para 200 quilômetros a faixa de fronteira da Amazônia
Legal.
O ministério da Educação abriu 6 mil vagas para estudantes estrangeiros
no ensino superior.
Trata-se
do programa de mobilidade acadêmica mais antigo do Brasil, em vigor desde 1965.
Os selecionados para 342 cursos de graduação iniciarão sua jornada em 2024.
O ministro André Mendonça, do STF, suspendeu as normas que permitem
salários acima do teto em Goiás.
O limite
máximo do salário de servidores é equivalente ao pago aos ministros da Suprema
Corte, atualmente R$ 41,6 mil.
A Justiça proibiu exigência de teste de HIV para candidatos a concursos.
Testes
de laboratório feitos na Tailândia e na Malásia mostraram que o uso do
medicamento ravidasvir, associado ao sofosbuvir, alcança um percentual de cura
da hepatic C em 97%.
Em pouco tempo o novo fármaco entrará em uso no SUS, diminuindo bastante
o custo do tratamento da doença no País.
O Rio de
Janeiro já possui um programa que identifica precocemente o autismo, melhorando
a eficácia do tratamento e a coleta de dados para estatísticas futuras sobre o
transtorno.
A dívida pública - pela qual o governo pega dinheiro de investidores
para honrar suas obrigações - subiu 2,95% em junho, aproximando-se de R$ 6,2
trilhões.