o lançar,
ontem, a coluna “Política Pará”, Diógenes Brandão diz que “o jornal O Liberal
mexeu uma pedra que estremeceu a torre onde fica a sede da TV RBA...”, prevendo
“o início de uma guerra entre as famílias Maiorana e Barbalho”. Com todo
respeito às partes, onde Diógenes Brandão enxerga a mexida de uma pedra, a
coluna identifica um tiroteio, com balas a esmo e, para usar um termo técnico,
com balas perdidas.
A nova
coluna fazia referência a uma nota publicada em poucas linhas da prestigiada
coluna Repórter 70 da edição de domingo, onde um redator aparentemente sem
muito zelo com a edição - ou pela urgência, o que também não se justifica - se
pôs a destilar venenos de cima abaixo, atacando concessionária de energia
elétrica, mineradoras e até a agenda de um evento internacional em 2030, sem
provavelmente querer mencionar o povo que se programa para a COP, que até agora
sequer tem lugar para se acomodar em Belém.
Importação execrada
A
estrondosa edição permite entender, em uma leitura vertical e horizontal, de
trás para a frente e da frente para trás, que há mais entre o céu e a
terra do que imagina a vã filosofia do Pará nestes dias de treva política. Por
ela, sabe-se que a concessionária de energia elétrica, que mostra faturamento
de R$ 1 bilhão no último balanço, foi vendida no governo Jatene; que grandes
empresas do setor mineral - inclusive a ‘parceira Vale’ - querem perpetuar a
escravidão e que a exploração de madeira vai acabar suspensa em pouco tempo,
defendendo a liberdade de escolha em resposta à servidão da população do
Estado. Um grito de liberdade raramente visto por estas bandas e naquelas
páginas.
Sim, somos lidos
Até a coluna entrou na edição dominical, ao citar a ‘incógnita’ do lixo em Belém e a infame concorrência que, sob suspeita, foi acabar no colo do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Cezar Colares, com pedido de suspensão - se bem andou, Colares já deve ter se manifestado no processo, pois o edital ficou de ser aberto hoje. Bom saber que a coluna está sendo lida na redação do jornal da família Maiorana.
‘Importação’ autorizada
Mas a
cereja do bolo da edição é o ex-ministro Aldo Rebelo, que ‘abre’ o espaço Em
poucas linhas como o personagem político que “vai mudar’ o domicílio político
para o Pará para se lançar candidato pelo Estado a cargo majoritário sob
o slogan “O Pará é dos paraenses”.
Explicação do óbvio
Para quem
sugere mandar para o quinto dos infernos grandes empresas, decisão verticais
sobre a conta de energia elétrica e o povo que participará de eventos
internacionais, “importar” Aldo Rebelo para concorrer ao Senado ou ao governo
do Estado parece um paradoxo só explicado por alguma arenga com o governador
Helder Barbalho - e só com ele, porque o primogênito do senador Jader Barbalho
e ministro das Cidades, Jader Filho, escapou do ataque ileso.
Oxigênio limitado
Voltando a Diógenes Brandão, é verdade que onde há fumaça há fogo, menos quando falta de oxigênio - e a edição da coluna de “O Liberal” de domingo se esgota não pela venda - ou pelas ‘vendas’ que se interpõem aos interesses -, mas porque o tiroteio, como tantos outros já vistos, está recheado de balas de festim e a fumaça será varrida pelo tempo.
Papo Reto
Erramos: o
delegado federal Everaldo Eguchi (foto) foi
reincorporado aos quadros da Polícia Federal em abril deste ano.
O Ministério Público cobra
esclarecimentos da Secretaria de Educação sobre as denúncias de abusos
da gestora da 10º USE, Ione Alves.
Perguntado
se não seria saudável a Prefeitura de Belém copiar a de São Paulo na abertura
de vagas para mães de alunos da rede municipal trabalharem em acolhimento de
alunos, o prefeito Edmilson Rodrigues teria respondido: "Pergunta pro
Helder..." Será?
O deputado estadual Diego Castro,
do PL-BA, quase provocou a "terceira guerra mundial" ao propor que
todos os estudantes das universidades estaduais fiquem obrigados a apresentar,
semestralmente, testes toxicológicos, sob pena de "perda da vaga" em
casos positivos de uso de substâncias proibidas.
Acredite,
os afogamentos são responsáveis por 5,7 mil mortes por ano no Brasil, a maioria
dos casos envolvendo a ingestão de álcool.
Pensada nos anos 1990, a
privatização da telefonia teve seu papel na indução da concorrência entre
empresas e na concessão de frequências da Banda B, mas dá sinais de que precisa
sofrer ajustes.
A Vivo,
por exemplo, lidera um movimento nacional entre as telefônicas prevendo taxar
pelo uso do WhatsApp.
Carne de frango cultivada em
laboratório já é realidade em alguns restaurantes norte-americanos.
O reajuste
mediano real dos salários nos seis primeiros meses deste ano foi 0,79% superior
à inflação, diz a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Todos os seis
meses registraram reajustes reais acima da inflação.
A Petrobras mudou a política de
dividendos, reduzindo o ganho de acionistas. Isso não vai dar certo.
O Conselho
de Administração da empresa estabeleceu remuneração mínima de US$ 4 bilhões por
ano para exercícios em que o preço médio do barril de petróleo tipo Brent seja
superior a US$ 40 por barril.
Bairro fabricado com impressoras
3D recebe a primeira das 100 casas do projeto, nos EUA. As demais ficam prontas
até setembro a um custo que varia de US$ 475 mil a US$ 599 mil.