entusiasmo que tomou conta de boa parte dos integrantes da Guarda Municipal quando Edmilson Rodrigues foi anunciado prefeito de Belém vem se desvanecendo desde os primeiros dias após a posse, mas, ontem, desfez-se em pó.
Bem verdade que o sentimento de frustração de agentes públicos neste terceiro plantão de Edmilson na prefeitura decididamente não é restrito à Guarda. Espraia-se, por assim dizer, por praticamente todas as secretarias, onde se concentra o maior volume de reclamações contra a gestão, que vão de defasagem salarial, precariedade das condições de trabalho a denúncias de assédio moral. Os impactos da administração negativa, porém, só não atingem o primeiro escalão; daí para baixo tudo é canela.
Banho de água fria
Ontem, uma reunião ocorrida no
Comando da Guarda Municipal sacramentou o que os entusiastas menos esperavam:
comandos, coordenadores das inspetorias de base e de grupos táticos foram
informados de que o contingente sofrerá, a partir de hoje, corte irremediável
de 30% no chamado ‘serviço remunerado’. O que representava cota de R$ 200 nos
vencimentos cai para R$ 140, sem dó, nem piedade.
Era uma vez o ‘bico’
Serviço remunerado, no jargão da
corporação, corresponde ao direito a cinco dias de folga de agentes da Guarda,
vendidos ao município para compensar a defasagem salarial que o candidato
Edmilson Rodrigues prometeu recompor, caso eleito. No português claro, é o
período que os agentes tinham para ‘tirar bicos’, prestando serviços a
terceiros.
“Aceita que dói menos’
Desnecessário dizer que parte da
corporação reagiu com indignação à medida, mas, pensando bem, a decisão tem um
lado positivo: evita corte nos salários do pessoal efetivo. Como militares, ou
que os valha, os integrantes da Guarda Municipal de Belém são aconselhados
pelos seus respectivos e domesticados comandante: ‘Aceita que dói menos,
soldado!’.
A esta altura, e ante o que vem
acontecendo nas secretarias municipais, até remédio amargo desce redondo,
principalmente para aqueles que, um dia, acreditaram em Papai Noel.
“Patinhos feios” da
Segurança Pública,
delegados amargam
final da fila por
reajuste de salários
O projeto legislativo que prevê
a reformulação da Polícia Civil do Pará, prometido para ser aprovado neste
mês, sequer saiu da Secretaria de Planejamento e Administração para a Assembleia
Legislativa. A expectativa dos delegados, que também está virando fumaça, é de
que, aprovada pelos deputados, a proposta deve garantir reajuste médio de R$
200 a R$ 400, dependendo da classe de
delegados.
Primeiros da fila
O projeto referente aos demais
agentes da Polícia já foi aprovado e está pago. Curioso é que as representações
dos delegados fizeram os mesmos movimentos para chegar à Assembleia, mas
acabaram supostamente engavetadas.
Só pode ser ‘birra’
O governo do Estado já concedeu reajustes
tidos como ‘consideráveis’ aos membros do Ministério Público, Poder Judiciário,
Secretaria de Administração Penitenciária, Renato Chaves e Defensoria Pública.
Seria birra com os delegados?
Papo Reto
Não foi
por falta de aviso: o cartorário Luiziel Guedes está em pé de guerra com a
vice-governadora Hana Ghassan (foto) e
com o chefe da Casa Militar, coronel Costa Júnior.
Na última terça, Luiziel mandou exonerar um servidor da
Vice-governadoria. Hana não gostou, acionou a chave de cima e foi obrigado a
tornar a exoneração sem efeito.
O cantor e
conselheiro do Paysandu, Igor Marques, único que tem acesso aos torcedores e
torcidas organizadas, deverá ser cassado no clube.
Tudo porque tem feito campanhas contra o presidente em seus desmandos.
Igor costuma dizer que é conselheiro do Paysandu, e não do presidente, Maurício
Ettinger.
A Câmara
aprovou o texto da minirreforma eleitoral por 367 votos a 86, alterando regras
de prestação de contas e sobras eleitorais e inclui o uso do Pix para doações
de campanha.
Induzido a gravíssimo erro por informação equivocada do Ministério da
Justiça, de Flávio Dino, o ministro Dias Toffoli ainda não se pronunciou sobre
quando vai "desanular" as provas do acordo de leniência da
empreiteira Odebrecht, que descondenou políticos e empresários na Lava Jato.
Sob
intensa pressão do PT, Flávio Dino corre o risco de perder a pasta e os dentes,
embora já esteja cotado para “cair para cima”, empurrado pelo presidente Lula.
Pergunta que desafia juristas e ousa não calar: se os réus do episódio
de 8 de Janeiro não têm foro privilegiado, por que estão sendo julgados por
ministros do STF e não na primeira instância?
A
inadimplência já atinge 28% dos produtores rurais no País, sendo o fator idade
determinante para negativação no campo: trabalhadores com mais de 60 anos têm
menor inadimplência, enquanto os com idade entre 18 e 25 anos atingem níveis
mais altos.
Operação Acolhida já atendeu quase 1 milhão de venezuelanos que chegaram
a Roraima desde 2017.
Governo
autoriza uso da Força Nacional em terra indígena no Pará, em apoio à Funai, em
atividades e serviços considerados "imprescindíveis à preservação da ordem
pública".
Câmara aprovou o texto que altera a Lei da Ficha Limpa, flexibilizando o
prazo da inelegibilidade.
Também
aprovou o projeto que prevê a compensação de R$ 28 bilhões de ICMS a Estados e
municípios, incluindo o pagamento antecipado de R$ 10 bilhões ainda em 2023.
Planos de saúde lideram reclamações em nove dos últimos dez anos.
Dúvidas sobre contratos, falta de informação e reajustes estão entre as
principais queixas, diz o Idec.
A
Embratur já tem um nova plataforma digital para divulgação de dados do setor.
A ferramenta permite acompanhar a entrada de turistas estrangeiros no
país e quanto cada um gastou no País.