e certo modo, o anúncio da saída da jornalista Keyla Negrão da coordenação da Comunicação Social da Prefeitura de Belém foi, digamos, tão tempestuosa para ela e festiva para os colegas de trabalho que, de repente, da noite para o dia, como se diz, o que seria deixou de ser, exceto o fato de que Keyla está fora.

 “Pá de cal”

Como a coluna não costuma deixar pedra sobre pedra, consultou o mercado publicitário sobre a escolha de Ed: “Glauco jamais ganhou eleição. É a pá de cal...”, diz uma fonte, única a oferecer resposta publicável do ponto de vista profissional. As demais não apontam acerto na contratação.

Sete desafios

As restrições ao nome de Glauco Lima não ficam apenas nisso. Uma opinião encaminhada por jornalista amigo da coluna lista o que chama de “os sete desafios” do publicitário no trabalho de recuperação da imagem do alcaide e de sua gestão devagar, quase parando: “Matar o leão de Neméia, a Hidra de Lerna, o touro de Cretra e as aves do Lago Estínfalo; capturar a corsa de Cerinéia, o javali de Erimanto, os cavalos de Diomedes e o touro de Creta; e limpar os estábulos de Augias.

Argonauta grego

Como se vê, para quem jamais ganhou uma eleição, Glauco Lima tem não apenas um trabalho paroquial a fazer, mas sobretudo hercúleo, senão titânico, digno dos argonautas que povoam a mitologia Grega.

Se ajudar, a coluna deseja boa sorte.

Surpresa a galope

Foi a própria Keyla Negrão a responsável pela confusão que se criou em torno da suposta escolha de Glauco Lima para o cargo.  Ao tentar se despedir, bem ao seu estilo, Keyla disse que Glauco estaria “à frente da transição” e “assumindo o processo”, linguagem tipicamente acadêmica que jamais vai direto ao assunto, portanto, nada explica, mas confunde.

Direto ao ponto

Tanto que até as fontes da coluna se equivocaram, aliás, ‘embarcaram’ na possibilidade de Glauco assumir, prontamente desmentida ontem pelo modo mais bacana que as redes oficiais têm de dizer suas verdades ao distinto público.  No português claro: a se confirmar a presença de Glauco Lima no tal “processo”, o publicitário é quem de fato irá tentar repaginar a imagem de Ed50, desgastada pelo tempo e pelo banzo.

Papo Reto

Maurício Etinger (foto), presidente do Paysandu, anda radiante. Tanto que passou a usar a maquininha não para avaliar as possibilidades de subida, mas de ganhos. Falta apenas um ponto, mas nem tudo é o que parece ser. Madeira!

De uma receita de pouco menos de R$ 1,5 milhão - englobando cota da CBF e publicidade no estádio - para mais de R$ 13 milhões com as mesmas fontes. Essa será a brutal discrepância de status financeiro que o Paysandu experimentará com o acesso à série B do brasileirão.

E como as rendas do programa sócio torcedor, patrocínio oficial e as rendas dos jogos seguramente dobrarão, pelo menos, imagina-se que recursos não serão problema para a composição de um time competitivo para a disputa da segundona. 

O lançamento do Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem, que deveria acontecer em 2024, foi adiado para o primeiro semestre de 2025. 

O adiamento do visto europeu se deve a um atraso no lançamento do Sistema de Entrada-Saída, outra medida que visa reforçar a segurança nas fronteiras da União Europeia.

O governo federal anuncia normas para compartilhamento de postes de energia, ante a ocupação desordenada de pontos de energia e de internet, que cresceu nos últimos anos.

Por 8 votos a 6, o plenário do Conselho Nacional de Justiça rejeitou proposta de regulamentar participação de juízes em eventos pagos.

Justiça condena Cargill por contribuir com rede de trabalho infantil.

A empresa deverá pagar R$ 600 mil, a título de dano moral coletivo, e implementar medidas, como a formalização de contratos com todos os produtores e fornecedores de cacau com quem atua.

A Anvisa tornou permanente a entrega de remédio controlado em casa, medida que fora autorizada durante a pandemia, em caráter provisório.

A incerteza nos mercados e a expectativa de a inflação disparar preocupam o Comitê de Política Monetária do Banco Central: 5% para 2023.

Pequenas empresas vão receber R$ 116 milhões para projetos de inovação, garante o Sebrae, e viabilizar 700 projetos de inovação industrial e o atendimento a cerca de 800 CNPJ em todo o Brasil.