estes tempos de calor extremo, ultrapassando os 36 graus e com sensações mais extremas ainda, a Prefeitura de Belém fez o imponderável: depenou boa parte das mangueiras da cidade, ao mesmo tempo em que remete ao quinto - aquele falado... - todo o povo que acompanha o Círio. A medida veio no rastro de um contrato emergencial, com dispensa de licitação, para variar, celebrado entre a Secretaria de Meio Ambiente e a empresa Ecosolos Construções e Comércio.
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Sete vezes mais caro
Pelo contrato anterior, a Secretaria de Meio Ambiente pagava R$ 704 mil por mês, ou R$ 8,449 milhões por ano, para atender os serviços de manutenção de arborização e paisagismo de Belém. Ao embarcar no contrato emergencial, passou a pagar R$ 28,889 milhões, por seis meses, ou seja, R$ 814 mil por mês, o que, na ponta do lápis, significa valor sete vezes mais caro, mesmo que em conta de mentiroso.
Explique-se
A que se deve isso e como explicar
tamanho aumento, ainda mais com dispensa de licitação pelo meio? Para quem
vive reclamando pelos quatro cantos que não tem dinheiro, mantra do
prefeito Edmilson Rodrigues, o negócio parece estranho.
Promessa à base d’água
Ao depenar as mangueiras, medida
extrema que encontra justificativas variadas entre os especialistas, dependendo
do grau de simpatia ou não pela gestão Ed50, a Prefeitura de Belém castiga
duramente os fiéis que acompanham o Círio ao longo da avenida Presidente
Vargas: todos terão seu lugar ao sol escaldante, provavelmente aumentando o
pagamento de promessas à base d’água.
De qualquer modo, a Belém sintética
que povoa o imaginário parece fazer jus ao preço do contrato de serviços de
manutenção de arborização e paisagismo de R$ 28 milhões. Ainda bem que a
duração é de seis meses, período em que as ‘depenadas’ mangueiras sequer
estarão regeneradas do massacre da serra elétrica.
E não é potoca...
Papo Reto
Uma vez que a FAB suspendeu momentaneamente voos para diversos
destinos nacionais, inclusive para o sul do Pará, a agenda que o ministro do
Turismo, Celso Sabino (foto), cumpriria nos últimos dois dias
em Redenção, Xinguara e outros municípios teve que ser transferida para outra
data.
O
governador do Pará, Helder Barbalho, também faz parte dos gestores que estão
contra o piso do magistério.
Além da queda, o coice: o Mercado de Icoaraci, que há três dias está sem
uma gota d'água nas torneiras, viu operários da interminável obra dispensados,
ontem, sob a alegação de que a empresa contratada não vê a cor do dinheiro há
meses.
O
Tribunal Superior Eleitoral condenou Republicanos, PSDB e PSD por fraudes a
cotas de gênero; candidatas fictícias ficam inelegíveis por oito anos.
O ministro Zanin arquivou a ação do Rede Sustentabilidade que
questionava a conduta "genocida" do ex-presidente Bolsonaro por
suposta "desautorização ao MS de fazer contrato com o Instituto Butantan
para a compra da vacina Coronavac.
Como
esse assunto foi martelado à exaustão pela grande mídia, o que muitos perguntam
é quem pagará a conta do desgaste eleitoral imputado a Bolsonaro em razão do
rótulo.
A Rússia diz que abateu mais de 230 drones na guerra contra a Ucrânia,
entre eles drones Switchblade, fornecidos pelos EUA, cada um
avaliado em R$ 30 mil.
Fictício
comentário de João Saldanha sobre o atual status da coleta de
lixo na Região Metropolitana de Belém, que todos despejam e ninguém recolhe:
“Quem são os irresponsáveis por isso?”
Projeto de emenda constitucional propõe a participação de advogados
em turma recursal de juizados especiais, mas, hoje, a tendência, na opinião
pública, é acabar com o famigerado quinto dos advogados e do MP em
tribunais.
A
unidade da Alubar em Barcarena recebeu a visita de representantes do Escritório
de Québec, em São Paulo e de empresas canadenses, interessados em fomentar
novos negócios e estreitar o relacionamento entre Brasil e Canadá.
A empresa possui operações no estado canadense do Québec, com capacidade
produtiva anual superior a 80 mil toneladas de vergalhões.