s imagens não mentem; muito pelo
contrário: falam mais do que qualquer discurso contrário ao prefeito de Belém,
Edmilson Rodrigues, do Psol, que, em pleno aniversário da cidade, resolveu
confirmar sua impopularidade sob uma intensa chuva - de água e - de vaias dos
feirantes e da população que estava no Ver-o-Peso na hora da visita do alcaide
para o corte do bolo de aniversário de 408 anos de Belém.
Como ocorria na Roma antiga durante a
cobrança abusiva de impostos, em Belém, quem tem boca vaia - neste caso, não
Roma, mas o alcaide, cujo partido inaugurou o dia com a seguinte postagem em
uma rede social: “2024 é o ano de reeleger Edmilson Rodrigues prefeito de
Belém”.
Presente de grego
Crime eleitoral que configura propaganda extemporânea, o post foi apagado das redes sociais do Psol, mas deixou seus registros - e seus estragos, já que esse tipo de comando de campanha eleitoral só poderia ser veiculado na segunda quinzena do próximo mês de agosto. Mas, nadando de braçada em devaneios semelhantes ao da desastrosa gestão de Ed50, o Psol fez a publicação no X, o antigo Twitter, que foi replicada pela direção da legenda em Belém como um “presente” para a capital paraense em seus 408 anos. Presente de grego.
Dia de muita “chuva”
Poucas horas depois o post foi
excluído, tamanha a repercussão negativa da ação de comunicação, desastrosa,
diga-se de passagem. Se a ideia era testar ou confirmar o status da
reputação de Edmilson Rodrigues - que surge até mais jovem na imagem da foto, a
comunicação do Psol e a equipe do marketing municipal comprovou da pior forma,
já que nas interações recuperadas pela coluna uma outra chuva de comentários
reforçou a péssima gestão de Ed50.
Em um dos primeiros comentários, o
usuário postou o ranking da relação dos prefeitos, onde
Edmilson aparece na última posição dentre as capitais brasileiras. Em outra
menção, uma pessoa diz: “sou de esquerda, mas tá f…, viu”; outro afirmou “o
pior prefeito do Brasil”.
Propaganda fora de hora
Em outro comentário, é o próprio
internauta que chama a atenção para o post sobre a propaganda
eleitoral antecipada, apontando para a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) Nº 23.610/2019, que versa sobre a data inicial da referida propaganda, no
caso 16 de agosto de 2024. “Não sabia que já podia fazer campanha”, diz outro
comentário. “TSEjusbr vcs estão funcionando? Dá uma olhada nisso aqui”, chama
atenção um crítico.
E as interações seguiram em tom,
digamos, ácido. “Até parece que o povo de Belém vai reeleger esse lixo”; “Para
lá com essa oferenda”; “Coragem viu (...), esse homem vive em uma realidade
paralela, em uma eterna roda de carimbó”; “Leva pra tua casa, ninguém quer esse
potoqueiro” e “Pior prefeito da história de Belém” foram algumas das menções
que desqualificam Edmilson Rodrigues nos comentários feitos no perfil do Psol
nacional.
Aplausos na ausência
Se as vaias gritaram na presença de
Edmilson Rodrigues ontem, no Ver-o-Peso, silenciaram sob aplausos na ausência
do prefeito no Estádio Mangueirão, na festa do aniversário de Belém realizada
pelo governador Helder Barbalho e da, sempre à tiracolo, vice-governadora Hana
Ghassan. Todos muito aplaudidos, pareciam celebrar a ausência do alcaide em um
Mangueirão lotado, onde fonte da coluna garante que Edmilson Rodrigues foi
aconselhado por assessores próximos a não comparecer, para alívio do
governador, que ontem, ao cortar o bolo de Belém, não conseguiu escapar da
agora constrangedora presença do prefeito.
Mudança no “card”
Todo esse cenário, que incluiu essa gigantesca festa de aniversário de Belém praticamente “estrelada” pela vice-governadora Hana Ghassan, também diz muito sobre a real possibilidade de o governador Helder Barbalho lançar o nome da vice à prefeitura da capital paraense, como tem indicado a ampla presença de Hana nas agendas da Região Metropolitana de Belém, onde ela se destaca como coordenadora das ações da COP 30. Aliás, atenta fonte da coluna notou que já houve uma mudança pela Secretaria de Comunicação no card oficial (imagem acima) da agenda do governador, agora com a foto de Hana incluída, exatamente como ocorria na recente campanha de reeleição de Helder ao governo do Pará.
Papo Reto
O que se diz é que uma “conspiração de sangue” - sem
crime, fique claro - familiar faz pressão para que a chapa oficial do MDB à
disputa da Prefeitura de Belém, eventualmente encabeçada pela vice-governadora
Hana Ghassan inclua o primo Igor Normando como vice.
Já o núcleo do governo se inclina pelo nome do secretário
de Segurança, delegado federal Ualame Machado (foto), sem sugerir nome para a vaga de
vice-prefeito, deixando, acredite, a critério do governador. Hum, hum...
Seja qual for o candidato ou a composição ideal, as
pranchetas do marketing do governador já começam a esboçar o slogan da
campanha: “... O prefeito” - ou seria prefeita? - da COP 30.
O volante Sandro Vilela, contratado pelo Paysandu, se diz
tão profissional que não muda o foco. Nem rede social tem, “para não
desperdiçar tempo”. É um extraterrestre.
Diz o Instituto Nacional de Meteorologia que os extremos
climáticos provocados pelo fenômeno El Niño perderão força em fevereiro, mas os
efeitos ainda serão sentidos em janeiro.
A plataforma Não Me Perturbe, que oferece mecanismos de
bloqueio a chamadas indesejadas de telemarketing, fechou 2023 com 12 milhões de
cadastros.
Detalhe: a maior parte dos números bloqueados são de São
Paulo, com 5,52 milhões de números registrados.
A projeção da safra de grãos 2023/24 cai para 306,4
milhões de toneladas, diz a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab.
Não é nada, não é nada, o volume é 13,5 milhões de
toneladas menor do que o da safra passada, quando a produção chegou a 319,9
milhões de toneladas.
A produção de veículos caiu 1,9% em 2023, diz a
Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores; em 2022 foram
produzidos 2,32 milhões de carros no País.
O Drone Grey Over, peptídeo revolucionário inventado no
Brasil, com resultados comprovados em testes clínicos, promete adeus aos
cabelos brancos.