“Liberou geral” da Arcon expõe promiscuidade na exploração de serviços de transporte no Estado

Operadores reclamam da situação que toma conta do setor, como no Terminal de Ananindeua, onde o assédio de passageiros é escancarado e a segurança, zero.

30/08/2023 12:00

Movimentado praticamente 24 horas por dia, o Terminal de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, é preferido pelos clandestinos para assediar passageiros, conforme mostra o vídeo encaminhado à coluna/Fotos: Divulgação.


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a cidade de Bragança, nordeste do Pará, estima-se em 100 o número de carros particulares, de todas as marcas, modelos e estados "catando passageiros” a qualquer preço para levar e trazer de Belém. Nunca, jamais, em tempo algum na história do transporte intermunicipal a clandestinidade avançou tanto.

Operadores do módulo regulado da Arcon, que preferem o anonimato temendo represálias, dizem que, em outros municípios paraenses, a realidade não é diferente, sobretudo no sul e sudeste do Estado, onde o transporte ilegal de passageiros assumiu proporções endêmicas, diante do que donos de vans e micro-ônibus chamam de "fiscalização lombardi" - aquela que ninguém vê - da Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Pará, criada em 1995, no governo Almir Gabriel, para disciplinar e zelar pela saúde do sistema.

Ataque frontal

No Terminal Rodoviário de Ananindeua, vídeo gravado por operadores complementares mostra muito da promiscuidade que tomou conta do setor, inviabilizando por completo o transporte regular intermunicipal de passageiros. Nele, falsos agentes - uma vez não autorizados - agem impunemente assediando passageiros que chegam para comprar passagens e embarcar, diante da complacência da Arcon e da própria Sinart, que administra o espaço.

Falência inevitável

Do jeito que vai, a falência generalizada de quem trabalha dentro da lei será uma questão de tempo, haja vista que a clandestinidade segue "incentivada" pela omissão de quem deveria combatê-la, em nome da segurança do usuário.

Papo Reto

  

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