prefeito Raimundo Oliveira, de Bragança, usou a abertura do carnaval para fazer política no que acredita ser o melhor estilo “seguro morreu de velho”. Ele lançou, sem medo de ser feliz - nem de nada, ao que parece -, a secretária de Planejamento, Marcely Castanho, candidata a vice na chapa encabeçada pelo médico Mário Júnior, que também responde pela Secretaria de Saúde da atual gestão.
Em termos de confiança, Marcely está
para Raimundão assim como Raimundão está para Bragança, segundo atestam os
índices de satisfação locais.
Uma cajadada só
Ao lançar sua pupila, o prefeito mata
três coelhos de uma cajadada só: tira de rota a vereadora Irene, queridinha do
deputado Vítor Dias, e o vereador Bruno Lima, que em passado recente integrou o
grupo do ex-prefeito Edson Oliveira. No curso da administração de Bragança, o
prefeito Raimundo Oliveira cuidou de desacreditar esses dois
parlamentares.
A chave da casa
Marcely Castanho é a cereja do bolo
nas eleições, segundo a visão arguta do prefeito Raimundo Oliveira. Com ela na
cola de Mário Júnior, tido e havido como eleito, o prefeito blinda a eventual
gestão contra influências externas cultivadas na Diocese de Bragança.
Os bons entendedores entenderão.
Assembleia Legislativa
reabre trabalhos em
clima de “paz e amor”
A cerimônia de abertura dos trabalhos
deste ano na Assembleia Legislativa do Pará, ontem, ocorreu “como manda o
figurino”: pontual e sem surpresas. O governador Helder Barbalho fez a
tradicional leitura da mensagem aos deputados com um balanço das ações de
governo “por todo o Pará”.
Um fio de voz de oposição, na pessoa
do deputado Rogério Barra, do PL, levantou-se somente quando o presidente da
Casa, Chicão Melo, do MDB, anunciou os nomes dos deputados que escolheu para
fazer uso da palavra, representando os demais. A escolha recaiu sobre um nome
da situação, o deputado Iran Lima, também do MDB, e um nome que, em tese,
deveria ser de oposição, o da deputada Lívia Duarte, do Psol. O deputado
delegado Toni Cunha, do PSC, que estava ao lado de Barra, também tentou esboçar
reação, mas foi contido.
Oposição boazinha
Como esperado, a fala da deputada
Lívia Duarte em nada lembra um parlamentar de oposição. A deputada nada mais
fez do que os costumeiros elogios à gestão do governador Helder Barbalho,
caprichando ainda mais ao chegar no tópico “Usinas da Paz”, projeto que, na
avaliação de Lívia, está entre os de maior interesse social do Pará. Depois de
dez minutos elogiando, Lívia passou a palavra ao deputado Iran Lima, que falou
por mais dez.
Mas os bastidores...
Porém, se nos discursos públicos o
negócio ficou na paz e amor, nos bastidores era mais quem cochichava. Um dos
cochichos se referia às eleições em Belém. Nesse ponto, fontes experientes da
Assembleia Legislativa afirmam que o governador Helder Barbalho não negará o
apoio já prometido ao candidato do presidente de Lula - Edmilson Rodrigues, do
Psol -, mas que, por outro lado, há uma grande chance de o candidato ter outros
concorrentes da “simpatia” do governador.
Papo Reto
![](https://www.portalolavodutra.com.br/uploads/f4eed21cc611d4234466d08b5176fcf8_1707301440_.jpg)
A Justiça Eleitoral do Pará mandou para o espaço uma ação do prefeito de
Belém, Edmilson Rodrigues, contra o deputado estadual Thiago Araújo (foto).
O parlamentar lançou nas redes
sociais um hipotético big brother perguntando aos seus seguidores quem eles
mandariam para um suposto paredão em Belém. Deu Ed.
Na sequência da decisão da Justiça,
Thiago Araújo voltou às redes sociais, desta vez para “justificar o próprio
voto”. Parece que o inferno astral do alcaide segue esquentando.
Veja só: da Alemanha, a
Transparência Internacional aponta a escalada das “retaliações injustas” ao
trabalho anticorrupção da sua unidade no Brasil.
A referência é a decisão do ministro
Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de coletar documentos para
investigar a Ong.
O presidente da
organização internacional, François Valérian, diz que a Transparência
Internacional jamais será intimidada e reforçou o compromisso de combater a
corrupção.
Foi de "apenas" US$ 126
bilhões a queda de investimentos estrangeiros no Brasil em 2023, primeiro ano
do governo Lula, segundo aponta o jornal” O Globo”.
Municípios não produtores, porém
afetados pela atividade mineral, receberam mais de R$ 572 milhões referentes à
Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) entre maio e dezembro de
2023.
Acredite, até 2025 o Brasil terá um déficit de mais de quinhentos mil profissionais na área da tecnologia da informação, segundo diagnóstico realizado pelo Google.