plicativos de troca de mensagens são uma das maiores revoluções da comunicação na história da humanidade. Com um simples toque, qualquer informação pode viajar o mundo e chegar a multidões instantaneamente, sendo compartilhada com qualquer um. E as consequências disso são gigantes - sejam elas positivas ou negativas.
A viralização de textos, áudios e vídeos em
aplicativos como o WhatsApp, por exemplo, facilita a propagação de informações
entre diversos grupos, o que é válido também para ações ilegais, como a
divulgação de fake news e conteúdos caluniosos.
Ofensas e danos morais
Neste cenário, o Tribunal de Justiça do Pará condenou o
deputado estadual Renato Oliveira, eleito pelo Podemos, e agora filiado ao MDB,
em uma ação civil movida pelo prefeito de Bragança, Raimundo Oliveira, e a
mulher dele, ex-secretária de Assistência Social Eliena Caroline Ramalho. O
deputado foi condenado a pagar uma indenização por danos morais aos dois após
fazer ofensas e acusações em um evento público, segundo a decisão.
O caso ocorreu no dia 27 de outubro de 2020, durante
um evento político, em Bragança, reunindo uma multidão de testemunhas. Na
ocasião, Renato, então vereador, disparou diversas ofensas contra o prefeito e
a secretária, chegando ao ponto de acusar os dois de envolvimento em um
homicídio.
Em um vídeo feito durante o evento, Renato aparece
falando que “o atual governo, junto com a primeira dama, mandou matar até
radialista que criticava a gestão dele!”. A gravação do momento foi rapidamente
divulgada em redes sociais e aplicativos de mensagem.
Além de debate político
Segundo o juiz Francisco Daniel Brandão Alcântara, da 1ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Bragança, que assinou a decisão, as
acusações feitas por Renato Oliveira "ultrapassam o mero embate de cunho
político-partidário, agindo o requerido com o nítido intento de atingir a honra
e a imagem dos adversários com o fim de ofender a reputação destas pessoas,
também agentes públicos deste município, à época".
Situação vexatória
A Justiça ainda afirma que ficou "evidenciado que os
requerentes - o prefeito e a secretária - foram submetidos a situação
extremamente vexatória, oriunda da prática de ato ilícito por parte do requerido - Renato Oliveira -,
que tiveram o vídeo com as acusações amplamente compartilhado no aplicativo
WhatsApp", e que, na ocasião, Renato teve intenção de "ofender e macular
a honra e imagem de seus adversários políticos, como dito, adentrando no campo
do ilícito civil" e que "não restam dúvidas a respeito de que o
reclamado tenha sido o causador dos danos por que passaram os autores".
A Justiça determinou o pagamento de uma indenização
por danos morais no valor de R$ 8 mil, além de arcar com as despesas do
processo. Renato Oliveira tem o prazo de 30 dias para recorrer da decisão.
Papo Reto
Fontes de São Miguel do Guamá avisam que as ações do
deputado federal Antônio Doido (foto) contra colegas do
partido, o MDB - e aliados - não se restringem a Tomé-Açu e Ananindeua.
O
parlamentar também está batendo em Marcos Tonheiro, em Irituia, candidato à
reeleição, e na deputada estadual Diana Belo, candidata em Santa Maria do Pará,
ambos do MDB.
Antônio
Doido foi o mais votado à Câmara Federal nos dois municípios, onde apoia Pio
Jr, do PSD, e César do Asfalto, do PP, respectivamente. Se está agindo por
conta e risco ou orientado são outros quinhentos.
Comandante-geral
dos Bombeiros, o coronel Jayme Benjó está atualizado de informações
administrativas e operacionais da corporação em nível nacional. A ideia é
garantir a promoção hierárquica em massa dos militares.
Aliás,
o diretor de Proteção Social aos Militares, coronel PM Carlos Dória, planeja
visitar todos os batalhões da corporação para levantar carências dos
beneficiários do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado. O projeto atende
pelo nome de “Papo Militar”
Quem financiou a ida de tantos dirigentes de
Ongs a Brasília, segunda, para pressionar senadores a não pautarem nas próximas
horas a derrubada do veto de Lula ao fim da "saidinha" de marginais?
Tão
ridícula quanto a decisão de Lula, que resolveu contrariar a vontade do Senado
(62x2 votos) e da Câmara (311x98), onde trabalham os representantes do povo, a
desesperada manifestação das Ongs caiu no vazio e parece ter gerado
"efeito Orloff".
Invasões
do MST em onze Estados, fruto do "Abril vermelho" em Sergipe,
Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, São Paulo, Distrito
Federal, Goiás, Ceará e Rio de Janeiro, são bombardeadas por governadores e no
parlamento.