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Marabá, apesar do registro de altas taxas de mortes violentas intencionais,
ficando na 26ª posição no ranking das cidades mais violentas
do País, com uma taxa de 51,80 mortes por 100 mil habitantes, a
investigação é precária e deixa a maior parte desse tipo de crime sem
elucidação.
![](https://www.portalolavodutra.com.br/uploads/975022959126947bc259cce818cf4c04_1690026257_.jpg)
Pode-se
dizer que o esforço da Secretaria de Segurança Pública, destacado pelo titular
da pasta, delegado federal Ualame Machado, esbarra nas dificuldades geradas
pelo próprio Estado para conter o avanço da violência em municípios do sudeste
do Pará, entre eles Parauapebas. E o fato de que municípios que figuravam já
nem aparecem no ranking nacional não significa,
necessariamente, que o problema está resolvido: apenas aponta que a violência
apenas mudou de endereço.
Tribunal parado
Em
Marabá, o quadro geral é preocupante. Segundo fontes da coluna, mais de 250
homicídios dolosos estão amontoados na Delegacia de Homicídios sem nenhuma
perspectiva de conclusão, fato que pode ser facilmente detectado pela queda do
número de sessões do Tribunal do Júri Popular. A avaliação é de que, caso
não haja maior fiscalização do Ministério Público do Estado para acompanhar o
desempenho das unidades policiais encarregadas da investigação de homicídios,
Marabá continuará figurando entre as cidades mais violentas do
País.
De mal a pior
O
Estado aumentou o efetivo policial no município, mas não investiu recursos
suficientes para qualificar e adequar os órgãos de perícia no esforço de
priorizar as provas técnicas em detrimento das provas testemunhais. Observadores
da cena policial avaliam que se não forem tomadas medidas para melhorar o
treinamento dos policiais e aumentar a coordenação das ações de todo o pessoal
envolvido na investigação, a situação tende a se agravar e sair do controle.
Vontade política
Outro detalhe chama atenção no município: a falta de acompanhamento da Corregedoria de Polícia também é preocupante, embora não exija grandes investimentos, muito menos deslocamento de pessoal para fazer a devida correição, graças à tecnologia disponível. A questão é de prioridades e escolhas, o que nem sempre acontece a tempo e a hora.
Papo Reto
Nos próximos dias, o governo federal deve enviar ao
Congresso a aguardada regulamentação das apostas esportivas no Brasil. O presidente
Lula (foto) deve assinar a medida provisória até o fim da
semana que vem.
Quem diria, o velho e bom ovo nosso de cada
dia explodiu de preço.
A lapada esbarrou em 23%,
considerando-se os últimos 12 meses; sendo a maior variação de preço do produto
na década, segundo o IBGE.
Nos últimos anos, o ovo se tornou uma das principais -
se não a principal - proteínas para milhares de famílias brasileiras, sobretudo
as de baixa renda, frente à disparada do preço da carne e frango.
A China já compra, hoje, 40% de
todas as exportações do agronegócio nacional, gerando US$ 30 bilhões de divisas
ao Brasil.
O Brasil experimenta descontrolado aumento - 22,5% só
entre janeiro e fevereiro - no roubo e furto de caminhões, segundo levantamento
da Associação de Proteção Veicular.
Somente no Estado de São Paulo
foram mais de 4,6 mil registros naquele período, ou seja, 17 caminhões levados
por ladrões todo santo dia.
Lei sancionada no Mato Grosso proíbe o transporte,
comércio e armazenamento de peixes dos rios estaduais por cinco anos, a partir
do dia 1º de janeiro de 2024.
Durante três anos, o Estado pagará
auxílio de um salário mínimo por mês a pescadores profissionais e artesanais
inscritos no Registro Geral de Pesca que tenham residência fixa no Estado e
comprovem que a pesca era sua profissão exclusiva e principal meio de
subsistência.
Só no final dos cinco anos a pesca voltará a ser praticada
em Mato Grosso, mas em regime de cotas.
Embora os mecanismos precisos que
deflagram Alzheimer ainda não estejam elucidados, especialistas descobriram
recentemente que uma proteína chamada tau, presente no café expresso, pode
inibir um processo que estaria envolvido no início da demência.