s incêndios recorrentes que têm atingido lojas do Centro Comercial de Belém escancaram anos de descaso do poder público, incapaz de dotar o bairro da Campina, por exemplo, de estrutura capaz de valorizar o maior gerador de emprego e renda da capital paraense.
O que se sabe é que muitos projetos - alguns mirabolantes - foram elaborados ao longo de dezenas de gestões, como a organização dos camelôs em galerias ou em barracas padronizadas; a melhoria das ruas, com paisagismo e áreas de lazer, aterramento das linhas de energia e o resgate das fachadas de prédios históricos escondidas sob placas de propaganda de mau gosto e totalmente fora de padrão.
Caminhar
pelas calçadas do Centro Comercial é simplesmente impossível: todas estão
tomadas de ambulantes, carrinhos de lanches rápidos e de lojistas que fazem do
espaço público sua loja de conveniências financeiras.
Cenário presumível
Postes
de energia elétrica atravancados de fios e ligações clandestinas completam o
cenário de morte. Nesse cenário, o Corpo de Bombeiros não tem papel. Em casos
mais extremos, imaginando-se o pior cenário, a rua João Alfredo, artéria
principal que bombeia os negócios na região, precisaria virar leito de um rio
caudaloso à espera do apocalipse.
Negócios da China
Velhas
edificações prestam-se a servir de almoxarifado de
mercadorias, principalmente de chineses, que invadiram o território com
seus produtos de baixa qualidade, mas ideais para uma freguesia de pouca renda
e nada exigente.
Cidade inteligente
Quando
a compra termina, resta caminhar até as paradas de ônibus do Ver-o-Peso, onde
os urubus se refestelam com restos de carcaças de peixes, deixando seus dejetos
em uma Belém que, na ideia de jerico, presunçosamente se apresenta como
candidata à cidade inteligente.
Imunes a mau cheiro
Com
um detalhe: a poucos metros da podridão universal - nossa de cada dia -,
despontam dois palácios: o que abriga - ou deveria - a realeza municipal, a
Prefeitura de Belém, e o do Poder Legislativo do Estado, onde nobres deputados
não sentem esse tipo de cheiro. A maioria usa máscaras.
Papo Reto
Rastreadores da prefeita de Marituba, Patrícia
Alencar (foto), xeretando as redes sociais, dizem que ela estaria
em Fortaleza.
Justo, ninguém é de ferro; exceto um policial cedido
pela PM ao município, que mente que nem se sente para se eleger vereador pelo
bairro São João com ‘asfalto de mentirinha’.
Uma tal Coopsalgado, cooperativa
clandestina, vem atuando livremente no nordeste paraense, sob a complacência
amiga da direção da Arcon, prejudicando os operadores regulares, que pagam
taxas e impostos.
Acredite, depois de ter cumprido prisão, em 2019,
condenada na Operação Calvário, que investigou o sumiço de R$ 134 milhões da
Saúde e Educação da Paraíba, a ex-prefeita do município de Conde Márcia Lucena,
do PT, foi nomeada coordenadora de Educação em Direitos Humanos e Mídias
Digitais do Ministério da Educação.
O mais infame foi a nomeação sair
no mesmo dia em que a Justiça Eleitoral flexibilizou as medidas cautelares que
Lucena vinha cumprindo naquela que ficou conhecida como a “Lava Jato” do
nordeste.
Se a moda pega... 145 municípios do Maranhão e 115 do
Rio Grande do Norte pactuaram "greve" a partir do dia 30 agora,
declarando-se "quebradas" com a redução média de 30% nos repasses do
FPM.
Pesquisadores de São Paulo estão
desenvolvendo uma ração rica em Ômega 3 para alimentar tilápias, o peixe mais
consumido do País, e torná-la uma proteína ainda mais nutritiva e saudável.
Milho vale mais do que ouro: dados do Anuário Brasileiro
de Mineração registram que todas as minas de ouro nacionais geraram R$ 27
bilhões em 2021, enquanto, no mesmo ano, segundo o Ministério da Agricultura,
os milharais do Brasil geraram R$ 125 bilhões.
A Câmara aprovou, ontem, a medida
provisória do salário mínimo e o reajuste da isenção do Imposto de Renda,
isentando pessoas que ganham até R$ 2.640.
O presidente da CPI do MST pediu que a
Procuradoria-Geral da República apure o motivo da recusa da Polícia Federal em
acompanhar ação na Bahia, solicitado à corporação em razão de diligências em
dois municípios.
O presidente da Câmara, Arthur
Maia, disse que não vê motivo para a CPMI quebrar o sigilo de Bolsonaro e nem
de investigar as tais jóias.
Definitivo: o STF definiu o prazo de até dois anos para
implantação do juiz de garantias, previsto no Pacote Anticrime.
O Ministério Público Federal cobra cerca de R$ 12
bilhões de empresas do "cartel da laranja", grupo que atuou entre 1999
e 2006, prejudicando a concorrência e levando à falência pequenos e médios
produtores.
Casos de rinovírus continuam em
alta entre crianças, diz Fiocruz, na Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
O INSS promove mutirão em onze Estados, inclusive o
Pará, com perícias médicas iniciais para concessão do Benefício por
Incapacidade Temporária e o Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência.
O Nubank anunciou, ontem, o
lançamento da ferramenta de Controle Parental: pais e responsáveis vão poder
monitorar, em tempo real, as movimentações dos filhos menores de 18 anos na
conta digital.