m duas semanas, mais ou menos, três residentes da
Região Metropolitana, juntos, ficaram mais ou quase ricos depois de comprar
bilhetes das loterias da Caixa Econômica Federal. E não teve nada a ver com
luas cheias, superluas ou qualquer coisa do gênero.
Embora os astrólogos de plantão tentem explicar, deve ter sido sorte mesmo, na leitura pura e simples, algum merecimento além do imaginável, ou investimento em apostas mais altas. O certo é que a premiação total foi de quase R$ 50 milhões. Jesus, Maria, José!
![](https://www.portalolavodutra.com.br/uploads/2ccee2d0fd965d83a19b9d355fc0bc28_1689245807_.jpg)
Faz parte do jogo
Jogar em loterias ou na Zooteca faz parte do cotidiano
das pessoas em Belém e região e Brasil afora. O chamado ‘jogo do bicho’,
contravenção institucionalizada para qual os órgãos de segurança pública fazem
vista grossa se ajustou de tal modo ao mercado e às conveniências da
modernidade que passou a usar ‘maquininhas’ compradas pela internet em módicas
prestações para se manter up to date.
Ao longo dos anos, essa modalidade de jogo de azar criou
personagens emblemáticos Brasil afora, inclusive em Belém, mercado desde sempre
promissor para ‘bucheiros’ como Castor de Andrade, Luizinho Drumond e Anísio
Abraão, donos de bancas poderosas no eixo Rio-São Paulo.
Chama igualmente atenção em Belém a quantidade de casas
de jogos de bingos funcionando discreta e clandestinamente em bairros do
comércio e na periferia como ‘distração preferencial’ de aposentados, todas
recebendo algum tipo de ‘proteção’, inclusive de advogados, que lhes garante
operação plena e sem perturbações de qualquer natureza.
Dinheiro na mão
Mas é no jogo dito ‘legalizada’ que Belém e Ananindeua têm conhecimento de que três sortudos embolsaram o total de R$ 49,5 milhões entre a primeira semana deste mês e ontem, quarta-feira: em Belém, um apostador ganhou R$ 44 milhões na Mega Sena e outro, mais de R$ 870 mil na Lotofácil; em Ananindeua, ontem, a premiação da Lotomania foi mais generosa, batendo a casa de R$ 4,7 milhões.