bispo Dom Ionilton Oliveira, indicado pelo Papa Francisco para dirigir a Prelazia do Marajó, deve chegar em Belém - se já não estiver por aqui - e atravessar a baía, até chegar em Soure, sede da prelazia, cercado de polêmicas. A posse está marcada para o dia 24 de julho.
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A posse do religioso foi
adiada depois da tentativa frustrada da Igreja de transferir a residência do
bispo emérito do Marajó, Dom José Azcona, para Belém. A medida foi barrada por
pressões da população e das redes sociais em defesa de Azcona.
Formado em Filosofia pelo
Instituto Nossa Senhora das Vitórias e em Teologia na Escola Teológica do
Mosteiro São Bento, Dom Ionilton foi vigário em
diversas paróquias, como as de Nossa Senhora da Conceição e São Justino, no Rio
de Janeiro e integrante do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Vitória da
Conquista e da Conferência dos Religiosos do Brasil -
Regional Bahia e Sergipe. Antes mesmo de ser nomeado pelo Papa para a Prelazia
do Marajó, dom Ionilton já era centro de atenções.
A posse adiada
Só para lembrar, a posse do
novo bispo já deveria ter acontecido, mas acabou suspensa por conta de uma
polêmica até hoje não totalmente esclarecida sobre a permanência ou não do
bispo emérito Dom José Azcona na residência episcopal, no Marajó. Neste
caso, restou resolvido que Dom Azcona vai continuar residindo em Soure, depois
de uma série de protestos da população e nas redes sociais em Belém.
Estilo impetuoso
Mesmo antes desse episódio,
Dom Ionilton Oliveira havia demonstrado o que alguns religiosos consideram
“estilo impetuoso”. Ele esteve no centro de uma polêmica quando qualificou de
"mercenários" colegas padres e religiosos diretores de rádios, TVs e
portais de internet ligados à rede católica de comunicação do Brasil.
Reação imediata
O motivo: o fato de esses
religiosos participarem da famosa reunião com o então presidente Jair
Bolsonaro, alinhando proposta de parceria governamental. O barulho foi
tão grande que Dom Ionilton acabou rebatido na ocasião pelo arcebispo de
Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, onde está sediada a TV Evangelizar,
capitaneada por ninguém menos que Padre Reginaldo Manzotti. Desde lá impera o
silêncio; resta a marca a marca do bispo.
Papo Reto
· Última forma: a vereadora
Professora Sílvia Letícia (foto) desistiu da anunciada
pré-candidatura à Prefeitura de Belém para concorrer à reeleição na Câmara de
Belém. Silvia, como se sabe, trocou de mal com o grupo do prefeito de Belém.
· A enfermeira e professora
universitária Danielle Cruz, do PT, lança, pela primeira vez, sua
pré-candidatura para vereadora de Belém, hoje, no Sindicato dos Bancários.
· Um grupo empresarial com
influência em toda a região nordeste do Pará, com integrantes atuando também em
Bragança e vinculados a políticos locais, estaria instalando uma fábrica
de asfalto de alta performance em Ourém.
· Quem acompanha o movimento do
grupo percebe que a intenção é atuar em parceria com os prefeitos da região que
serão eleitos em outubro próximo.
· Detalhe:
a vinculação dos empreendedores da nova fábrica não é ao prefeito de Bragança,
Raimundo Oliveira, ele mesmo titular de fábrica de asfalto há muitos anos.
· O Sindicato da Indústria de
Panificação, aderiu a uma campanha nacional para ajudar as vítimas das
enchentes no Rio Grande do Sul.
· Na próxima semana, o
Sindicato se une ao movimento com o lançamento da campanha “Pão Solidário” na
panificadora Combate, localizada na avenida Governador José Malcher com a Rui
Barbosa, em Belém.
· Veja como são as coisas: a
Santa Casa publica informações dando conta de que o seu museu “vem passando por
reestruturação para atender melhor sua funcionalidade, como espaço para a
exposição de peças consideradas históricas”.
· O custo da obra é avaliado em
R$ 800 e o trabalho “teve início em abril deste ano”.
Dessa data para trás não se fala nada – mas lá se vão quase quatro anos.