PSM do Guamá faz 22 anos sem medicamentos, com pacientes nos corredores e prefeito em dúvida

Até ontem, conselheiros de Edmilson Rodrigues avaliavam as circunstâncias e as consequências da presença do alcaide à unidade de saúde, mas a claque foi convocada.

29/06/2023 13:00
PSM do Guamá faz 22 anos sem medicamentos,  com pacientes nos corredores e prefeito em dúvida


Hoje, o Pronto-Socorro do Guamá faz 22 anos, padecendo das mesmas mazelas de sempre: falta de medicamentos, corredores abarrotados de pacientes, gestão ausente e população desassistida. De flecha em flecha, os servidores municipais que trabalham no hospital também adoecem, vítimas de assédio moral, institucional e eleitoral.


Um hospital onde, além dos pacientes, funcionários também adoecem, vítimas de assédio moral, institucional e político, e no qual as mazelas se mantêm inalteradas/Fotos: Divulgação.


Até ontem, o staff do prefeito Edmilson Rodrigues avaliava a melhor forma de o gestor aparecer no pronto-socorro, onde - corria pelos corredores da unidade de saúde - os servidores fariam uma "bela" recepção ao alcaide. Também os usuários aguardavam ansiosos para "cumprimentar" Ed50, ressabiado com ‘presença em público’.

Na dúvida, coube a Stefani Henrique, comandante da guarda pessoal do prefeito e pago com dinheiro público acionar e mobilizar a claque de sempre, formada por ocupantes de cargos de indicação política.

 

Chamem os DAS

Aos vereadores Fernando Carneiro, Gisele Freitas e Enfermeira Nazaré, para aparecer ao lado do prefeito, se deixar fotografar e sair nas redes sociais oficiais foi exigida a cota de mobilização de 50 pessoas - tudo isso depois que a Câmara rejeitou, ontem, a pedido do alcaide, a equiparação do salário base ao salário mínimo nacional.

Parece que quem não concordou foi a vereadora Sílvia Letícia, que se recusa a dividir ambientes com Edmilson Rodrigues.


Papo Reto

 

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