mês de agosto chegou precedido da fama de ‘mês do desgosto’ - no caso, o drama envolvendo 890 servidores da Secretaria de Educação, surpreendidos com o bloqueio do salário de julho por questões administrativas deliberadas pela Prefeitura de Belém. O problema teria ocorrido também com servidores da Secretaria de Saúde, e possivelmente com os de outras áreas.
A situação foi denunciada pela
coordenadora do Sintepp Belém, e vereadora, Sílvia Letícia, do Psol. Os
servidores não foram notificados sobre a medida autorizada pelo prefeito
Edmilson Rodrigues, segundo a parlamentar.
Previsão de desbloqueio
Silvia Letícia esteve na Secretaria
de Educação cobrando esclarecimentos. A informação é de que até este sábado, 5,
os salários serão desbloqueados, desde que os servidores se habilitem junto ao
Censo Previdenciário. Sem a atualização cadastral, nada feito.
Passou em branco
Ofício circular da Secretaria de
Saúde datado de 28 de julho, assinado pela diretora do Departamento de Gestão e
da Regulação do Trabalho em Saúde, Maria da Conceição de Sousa Vianna, aponta
que os servidores foram comunicados da necessidade do recadastramento por meio
do Censo Previdenciário. Os segurados teriam duas datas para a atualização
cadastral, 14 e 28 de julho, por meios antecipadamente disponibilizados,
inclusive aplicativo.
Linha de corte
De acordo com o Sindicato, servidores
que regularizaram seus dados no sistema cadastral do Ipamb também ficaram sem
receber salários. Ainda não se sabe, de fato, o universo de servidores que
tiveram os vencimentos bloqueados.
“É óbvio que nós consideramos um
absurdo isso, apesar de entender a importância do recadastramento e do
recenseamento para verificar a situação dos servidores na rede”, avalia Silvia
Letícia, acrescentando que “os absurdos vêm ocorrendo: pessoas lotadas neste
ano e se cadastraram também tiveram salários bloqueados por algum motivo”.
A coluna solicitou o posicionamento
da Prefeitura de Belém e aguarda resposta.
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