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Vision Pro: óculos de realidade mista da Apple chega ao mercado nos Estados Unidos

Artefato que promete revolucionar experiência com as ferramentas e apps da empresa ainda não tem previsão de chegada ao Brasil.

04/02/2024 14:04
Vision Pro: óculos de realidade mista da Apple chega ao mercado nos Estados Unidos

New York (EUA) - O Vision Pro, primeiro óculos de realidade mista da Apple, chegou às lojas esta semana nos Estados Unidos. A pré-venda do novo dispositivo da gigante da tecnologia teve início em 19 de janeiro. Não há previsão ainda para o acessório ser comercializado em outros países, como o Brasil, mas os fãs de gadgets por aqui já devem se prevenir contra o 'custo fantasma'. Cada extra que se paga por um acessório aumenta - e muito - o valor do óculos.


Segundo a Apple, o Vision Pro vai obedecer comando de voz, do movimento dos olhos e dos gestos dos dedos. Assim, os usuários vão abrir aplicativos simplesmente olhando para eles, tocando os dedos para selecionar, passando o pulso para rolar ou recorrendo a um teclado virtual para digitar. Uma versão da Apple TV também vai oferecer nesse primeiro momento 150 títulos audiovisuais em 3D, com profundidade. Para isso, foi feita parceira com a Disney, que desenvolveu conteúdo especial como o “Encounter Dinosaurs”, com criaturas pré-históricas. Haverá ainda 250 games disponíveis no Apple Arcade.


Quando a Apple apresentou os óculos de realidade virtual Vision Pro no ano passado em uma conferência de tecnologia, muitos na plateia ficaram boquiabertos com o preço: US$ 3.500 (cerca de R$ 17.330). Isso representa mais do que o quádruplo do custo de um novo iPhone e 14 vezes o custo de um fone de ouvido concorrente da Meta.


Custos fantasmas 


E o custo real para ter o Vision Pro é provavelmente ainda maior. Pode chegar a US$ 4.600 (cerca de R$ 22.780). Isso porque o preço aumenta com os complementos e acessórios que muitas pessoas vão querer comprar:


- O estojo de transporte de US$ 200 (R$ 990) para proteger o Vision Pro em qualquer lugar.

- Um par de fones de ouvido, como os AirPods, de US$ 180 (R$ 890), para ouvir música em particular.

- Uma bateria sobressalente de US$ 200 (R$ 990) para aproveitar melhor o fone de ouvido (porque com apenas duas horas de duração da bateria, o fone de ouvido não durará o suficiente para reproduzir um filme de longa metragem).

Inserções de lentes de prescrição de US$ 100 (R$ 495) para quem usa óculos.

- Uma almofada sobressalente de US$ 200 (R$ 990) para que os óculos caibam em outro membro da família.

- Um adicional de US$ 200 (R$ 990) para a opção de armazenamento de dados maior (512 gigabytes em vez dos 256 gigabytes do modelo básico) para armazenar mais vídeos e aplicativos no dispositivo.


E esses são apenas os extras que muitos consideram indispensáveis. Outras opções, incluindo a cobertura de garantia estendida de US$ 500 (R$ 2.476) da Apple, um controlador de videogame de US$ 70 (R$ 346) e um suporte de bateria de US$ 50 (R$ 247) para prender na calça, podem elevar o preço bem acima de US$ 5.000 (R$ 24.764) sem impostos.


Nos últimos cinco anos, muitos fabricantes de smartphones, incluindo a Apple, o Google e a Samsung, pararam de enviar telefones com acessórios básicos, como fones de ouvido e carregadores, uma mudança que aumentou suas margens de lucro.


(Foto: Divulgação Apple)


(Com O Globo)

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