iz o ditado que "remédio pra doido é doido e
meio”. Pois assim ficou conhecido o episódio em que a vereadora de Dom Eliseu,
Cláudia Mageveski, acabou levando a pior em um salão de beleza na cidade de
Itinga, no Maranhão, Estado com o qual o Pará faz divisa nessa parte do
território paraense.
Cláudia foi ao salão para ‘alguns trabalhos de
beleza’, mas acabou destratando uma das atendentes, digamos, com seu jeito
próprio de ser. Acontece que quem estava no local para também ser atendida
acabou tomando as dores da pessoa ofendida e o resultado foi uma surra coletiva
na vereadora, que não via nem de onde vinha tanto tapa e, por isso, acabou
deixando o local com a aparência totalmente contrária do que buscava:
descabelada, arranha, inchada e desmoralizada.
Na boca do mundo
O comportamento espoletado da vereadora é motivo de
comentários constantes nos quatro cantos de Dom Eliseu. Cláudia é uma pessoa
que fala alto e não leva desaforo para casa. Acontece que, para cada brabo,
existe um brabo a altura. Esse comportamento também já rendeu à vereadora
algumas perlengas judiciais. O nome dela aparece em 20 processos no site
JusBrasil entre comarcas do Pará e do Maranhão nas esferas cível e trabalhista.
Arma sem licença
O episódio mais recente envolvendo a vereadora aconteceu
no último dia 8, quando ela foi detida em Dona Euzébia, cidade de Minas Gerais,
portando uma pistola calibre 380 que estava escondida na bolsa. Por não possuir
porte, Cláudia foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Leopoldina
e autuada pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. Pagou fiança de mil reais
e foi solta para responder ao processo em liberdade.
Na ocasião, a Polícia Rodoviária Federal informou que
ela estava em uma caminhonete com placa de Imperatriz, no Maranhão, conduzida
por um homem de 44 anos. No ato da abordagem, o motorista ficou extremamente
nervoso, o que levou os policiais a desconfiarem de que havia algo de errado.
Ao revistarem o carro, a pistola foi encontrada na
bolsa da vereadora. O armamento estava carregado com oito balas. A vereadora
apenas disse que viajava armada para se proteger, mas não explicou onde
conseguiu a pistola e, muito menos, se há processo de licenciamento de porte em
andamento.
Márcia é candidata à reeleição para o cargo de vereadora
em Dom Eliseu.
Papo Reto
·
O governo do Estado adotou a seguinte prática: os
secretários escolhem como substituto diretores, coordenadores e chefes de
gabinete.
·
É o caso da Secretaria das Mulheres, que passará a ser
comandada pela chefe de Gabinete da titular da pasta, Paula Gomes (foto),
que se afastará para gozo de férias.
· O que se comenta nos corredores da Secretaria é que
Paula já não aparece mesmo para trabalhar. Então, nada muda, na prática.
·
A grande questão de reflexão é sobre os adjuntos: devem
apenas responder solidariamente pelas secretarias, obedecendo ordem de pessoas
que estão abaixo na hierarquia?
· Assumir interinamente determinada Secretaria seria o
mesmo que exercer provisoriamente funções inerentes ao cargo. É o caso da chefe
de gabinete que vai assumir a Secretaria das Mulheres.
·
A justa homenagem que o TCM fez ao ex-prefeito Ajax d'
Oliveira, atribuindo o nome dele à Sala de Atendimento aos prefeitos,
esfumou-se ao final da presidência do conselheiro José Carlos Araújo.
· Não se sabe sequer aonde foi parar a placa inaugural, a
qual certamente teria final mais digno entregue à família do ex-prefeito.
·
Para quem não sabe, três prefeitos modernizaram Belém para
o Século XXI: Stélio Maroja, Nélio Lobato e Ajax d'Oliveira.
· Sua principal obra foi a Rodovia Augusto Montenegro.
Inúmeros casos semelhantes, em outros órgãos e logradouros públicos
são conhecidos.
· A solução seria as famílias não aceitarem essas
"homenagens", salvo aquelas partidas de leis ou órgãos mais
sérios.
· Empresário da pesca dono de indústria em Outeiro sofreu
tentativa de assassinato, ontem, na ilha. A Polícia não tem pistas dos autores
do crime.