UFPA decadente torna “Vadião” impróprio para menores de 18 anos e chama atenção da Polícia

Espaço desenhado em linhas de vanguarda e conceito juvenil para atender estratégia de socialização, restaurante universitário entrou em espiral decadente, seguindo o caminho da própria universidade.

16/07/2023, 09:49

Restaurante da maior universidade pública da Amazônia entra em rota de colisão com a civilidade e Reitoria é criticada por excesso de política em detrimento de investimentos e da segurança da comunidade acadêmica/Fotos: Divulgação-Vídeo-g1 Pará.


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uando o arquiteto Alcyr Meira desenhou o Espaço Cultural “Vadião", no campus da UFPA, no Guamá - prédio de linhas modernistas, levando em consideração os anos 1970 -, tentou embutir no projeto a orientação do então ministro da Educação Jarbas Passarinho, para dotar o espaço de linhas de vanguarda e conceito juvenil, justamente para atender a estratégia de socialização dos estudantes. 

O espaço então foi erguido à margem do rio Guamá e, desde então, se tornou referência em Belém, extrapolando os muros da Universidade, uma vez que se tornou pioneiro em espaço multisserviços, incorporando restaurantes, livrarias, agências bancárias, lanchonetes e até área de palestras e comemorações.

 

Bom enquanto durou

 

Tudo funcionou por décadas de forma lúdica e até romântica, de forma que várias gerações têm algum tipo de relato romantizado a respeito de suas relações como estudantes e o “Vadião”. Foi bom enquanto durou.

O restaurante universitário entrou numa espiral de decadência sem precedentes até que chegou ao ápice, ante a completa deturpação do conceito original, amplificada por décadas de descaso, má fé, desrespeito e até interferências políticas decorrentes de politicagem e populismo desbragados de gestores universitários. 

Seja como for, aparentemente, após fatos lamentáveis ocorridos recentemente, fica o temor de que o “Vadião” em breve será coisa do passado na história da UFPA e da cidade de Belém.

 

Excesso de política


O episódio ocorrido na noite do último dia 7, que culminou com o baleamento de um estudante nas dependências do restaurante festivo e viciado mereceu o seguinte comentário de uma autoridade no universo acadêmico: “Eis aí as consequências do baixo investimento em segurança, do total descontrole no acesso ao campus e da permissividade geral para conseguir dividendos políticos com o movimento estudantil. Um reitorado que pouco se importa com a gestão, com a segurança das pessoas e com o patrimônio público. Excesso de política partidária e pouca gestão...”


Papo Reto


A Alliance Française de Belém será o Brasil e a Amazônia no Colóquio Internacional da Fondation Alliance Française, em Paris, representada pela presidente, Sabine Giraud Galvão, e pela diretora-executiva, Justine Delefortrie. 

 

Sabine, mulher do cônsul honorário da França em Belém, advogado Sérgio Galvão, será recebida em coquetel oferecido no Palais de l’Élisée_ pelo presidente Emmanuel Macron.

 

A Alliance Française de Belém é considerada detentora do maior número de projetos de integração cultural da França com a Amazônia.

 

O presidente da Emater, Joniel Abreu, (foto), trabalha em pleno mês de julho; só pode. Recebeu onze diárias para entregar equipamentos em três municípios, todos próximos um do outro.

 

Em Marituba, sede do escritório central da empresa, os aparelhos de ar condicionados estão parados por falta de assistência técnica, e o trabalho segue devagar, quase parando. Já o presidente...

 

A coluna cantou a pedra: a PA-483, também chamada de Perna Leste, que liga a Alça Viária, à altura do km 24, ao km 26 da PA-140, Concórdia do Pará e Bujaru, está beirando o estado de intransitável.

 

A espessura de 48 km de asfalto, sem brita, parece não suportar o peso das inúmeras carretas que buscam o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, para descarregar cargas geralmente de grãos.

 

Proprietário de casa noturna em Belém não sabe o que fazer para afugentar traficantes que assediam os clientes do estabelecimento com a venda de drogas.

 

Como a certificação exigida pelos europeus poderá dificultar as exportações brasileiras, o Brasil deve recorrer à Organização Mundial do Comércio contra a exigência que, dizem, visa combater o desmatamento.

 

Remo e Paysandu já disputaram 769 jogos disputados na história, 268 do Remo - 978 gols -, 241 do Paysandu - 974 gols - e 260 empates. O Remo tem 27 vitórias e quatro gols a mais, segundo o jornalista Ferreira da Costa, mas há divergências entre historiadores.

 

Amanhã, segunda-feira, será o clássico de número 770, no Mangueirão e nem se pode dizer “que vença o melhor”.

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