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o arquiteto Alcyr Meira desenhou o Espaço Cultural “Vadião", no campus da
UFPA, no Guamá - prédio de linhas modernistas, levando em consideração os anos
1970 -, tentou embutir no projeto a orientação do então ministro da
Educação Jarbas Passarinho, para dotar o espaço de linhas de vanguarda
e conceito juvenil, justamente para atender a estratégia de socialização dos
estudantes.
O
espaço então foi erguido à margem do rio Guamá e, desde então, se tornou
referência em Belém, extrapolando os muros da Universidade, uma vez
que se tornou pioneiro em espaço multisserviços, incorporando
restaurantes, livrarias,
Bom enquanto durou
Tudo
funcionou por décadas de forma lúdica e até romântica, de forma que várias
gerações têm algum tipo de relato romantizado a respeito de suas relações como
estudantes e o “Vadião”. Foi bom enquanto durou.
O
restaurante universitário entrou numa espiral de decadência sem precedentes até
que chegou ao ápice, ante a completa deturpação do conceito
original, amplificada por décadas de descaso, má fé, desrespeito
e até interferências políticas decorrentes de politicagem e populismo
desbragados de gestores universitários.
Seja
como for, aparentemente, após fatos lamentáveis ocorridos
recentemente, fica o temor de que o “Vadião” em breve será coisa do
passado na história da UFPA e da cidade de Belém.
Excesso de política
O episódio ocorrido na noite do último dia 7, que culminou com o baleamento de um estudante nas dependências do restaurante festivo e viciado mereceu o seguinte comentário de uma autoridade no universo acadêmico: “Eis aí as consequências do baixo investimento em segurança, do total descontrole no acesso ao campus e da permissividade geral para conseguir dividendos políticos com o movimento estudantil. Um reitorado que pouco se importa com a gestão, com a segurança das pessoas e com o patrimônio público. Excesso de política partidária e pouca gestão...”
Papo Reto
A Alliance Française de Belém será o Brasil e a Amazônia
no Colóquio Internacional da Fondation Alliance Française, em Paris,
representada pela presidente, Sabine Giraud Galvão, e pela diretora-executiva,
Justine Delefortrie.
Sabine, mulher do cônsul honorário da França em Belém,
advogado Sérgio Galvão, será recebida em coquetel oferecido no Palais de
l’Élisée_ pelo presidente Emmanuel Macron.
A Alliance Française de Belém é
considerada detentora do maior número de projetos de integração cultural da
França com a Amazônia.
O presidente da Emater, Joniel Abreu, (foto), trabalha
em pleno mês de julho; só pode. Recebeu onze diárias para entregar equipamentos
em três municípios, todos próximos um do outro.
Em Marituba, sede do escritório
central da empresa, os aparelhos de ar condicionados estão parados por falta de
assistência técnica, e o trabalho segue devagar, quase parando. Já o
presidente...
A coluna cantou a pedra: a PA-483, também
chamada de Perna Leste, que liga a Alça Viária, à altura do km 24, ao km 26 da
PA-140, Concórdia do Pará e Bujaru, está beirando o estado de intransitável.
A espessura de 48 km de asfalto, sem
brita, parece não suportar o peso das inúmeras carretas que buscam o Porto
de Vila do Conde, em Barcarena, para descarregar cargas geralmente de grãos.
Proprietário de casa noturna em Belém não sabe o que fazer
para afugentar traficantes que assediam os clientes do estabelecimento com a
venda de drogas.
Como a certificação exigida pelos
europeus poderá dificultar as exportações brasileiras, o Brasil deve recorrer à
Organização Mundial do Comércio contra a exigência que, dizem, visa combater o
desmatamento.
Remo e Paysandu já disputaram 769 jogos disputados na
história, 268 do Remo - 978 gols -, 241 do Paysandu - 974 gols - e 260 empates.
O Remo tem 27 vitórias e quatro gols a mais, segundo o jornalista Ferreira da
Costa, mas há divergências entre historiadores.
Amanhã, segunda-feira, será o
clássico de número 770, no Mangueirão e nem se pode dizer “que vença o melhor”.