Nos últimos movimentos, ex-vereador Sargento Silvano perdeu o comando para o ex-vereador Franklin Bolinha, que tem amigos poderosos no governo.
ssim como dizem que Jerusalém está no centro do mundo, Ananindeua tornou-se o centro da política paraense, por conta da queda-de-braço armada para as eleições de governador em 2026. Cada movimento ou mexida no tabuleiro pode sinalizar algo mais do que parece ser nos bastidores.

Bolinha assumiu a gerência da Ciretran Ananindeua. Silvano, rebaixado, foi acomodado na Coordenação de Habilitação de Condutores na sede do Detran, em Belém, mas passou pouco tempo: o deputado Chicão Melo, presidente da Assembleia Legislativa, pediu espaço para acomodar a turma do PP de Ananindeua.

De toda forma, o que se comenta nos bastidores é que Silvano teria sido salvo novamente pelo chefe da Casa Civil, Luiziel Guedes, com uma assessoria de gabinete, assim como o também ex-vereador Helder Júnior, de Ananindeua.
Entre os novos nomes acomodados do PP estão Reginaldo Guimarães Brito, que foi candidato a vereador em Ananindeua e agora é o novo coordenador de Habilitação, enquanto o cargo de coordenador do núcleo das Ciretrans foi para Mário André da Silva Santiago, que era o chefe da Seção de Pagamento de Aposentadoria da Assembleia Legislativa. Ele também já foi secretário municipal de Ananindeua na gestão do ex-prefeito Manoel Pioneiro.
Fontes dos corredores palacianos dão conta de que a amizade foi determinante na nomeação do ex-vereador Franklin Bolinha para a gerência da Ciretran Ananindeua. No caso, uma amizade de muito peso, já que Bolinha seria ‘indicação supra’, por assim dizer. Segundo a fonte, eles são amigos de longa data e a amizade envolve especialmente um membro da família de Bolinha, hábil condutor de veículos oficiais.
O Detran, em Belém, sede deste movimento de dança de cadeiras, também tem relação com as mudanças em Ananindeua. Antes, quem ocupava o cargo de coordenador de Habilitação no Detran era o Edilvandro Pereira, irmão do vereador Braga Pereira, ex-MDB de Ananindeua.
Dizem, porém que, por obra e ordem do governador Helder Barbalho, Braga foi defenestrado do Detran após o episódio conhecido como “traição de Braga”, quando o vereador se aliou ao prefeito Daniel Santos, do PSB, de Ananindeua, nas últimas eleições de 2024.
Já o sargento Silvano se sente injustiçado, uma vez que havia feito o caminho de volta, depois de ter sido por longos anos adversário do governador, até perder o pai durante a pandemia de covid-19, quando tomou a decisão de abandonar o pensamento bolsonarista, que no entendimento do sargento levou seu pai à morte pelo atraso na compra e disponibilização de vacinas à época da pandemia. Depois disso, Silvano tratou de se aproximar novamente do núcleo que em Belém apoiava a candidatura do agora presidente Lula, o que significou aproximar-se, e muito, do governador Helder Barbalho. Só não se sabe bem se a recíproca de proximidade foi verdadeira.

·Bia Caminha (foto), ex-vereadora de Belém, vai assumir um cargo na Prefeitura de Ananindeua. A promessa é ser nomeada ainda nesta semana.
·Ela deve atuar na secretaria da também ex-vereadora Lívia Noronha, que assumiu a Secretaria de Direitos Humanos da “República” que, agora, em um movimento do prefeito Daniel Santos pouco compreendido pela ‘geral’, tem absorvido a turma da esquerda de Belém.
·Desde o início de março, o Diário Oficial do Estado tem saído inundado de diárias para servidores da Uepa irem distribuir móveis e equipamentos pelos campi do interior.
·A notícia de que Donald Trump já estaria em posse da minuta com as sanções que pretende desferir contra ministros do STF, o PGR, juízes auxiliares e até delegados da PF, como "resposta contundente às violações de direitos humanos e à censura no Brasil", chacoalhou os bastidores do poder, ontem, em Brasília.
·Entre as supostas punições constariam: congelamento de ativos, restrições de visto e bloqueio de contas nos EUA.
·Embora, oficialmente, o número de mortes violentas intencionais tenha caído 6,2% na Amazônia Legal, ele ainda é 41,5% maior do que a média nacional, diz a 3ª edição do estudo "Cartografias da violência na Amazônia", do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Instituto Mãe Crioula.
·A criminalização do universo amazônico, "nova Meca" do crime organizado, só não vê quem não quer, tamanha a amplitude e alcance dos tentáculos das facções.
·Acredite, o Comando Vermelho proíbe o Uber e 99 de rodarem em São João de Meriti, Região Metropolitana do Rio. Lá, agora, só pode atuar a cooperativa dos próprios meliantes.
·O mercado não para de reduzir estimativas para crescimento da economia e inflação, de acordo com a edição de ontem do Boletim Focus: para este ano, a estimativa de crescimento caiu de 2,01% para 1,99%.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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