ma guerra silenciosa está sendo travada nas entranhas da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém. A atual presidente, a médica Heloísa Guimarães, até que tenta brecar desmandos e absurdos administrativos e operacionais dentro do hospital, mas enfrenta obstáculos políticos e forças nada ocultas, de dentro e de fora, que a tornam impotente.
Heloísa
Guimarães tenta mexer em peças que, na sua avaliação como gestora, são nocivas
à instituição, ao bom funcionamento da casa de saúde e ao atendimento público;
em vão. O Hospital de Clínicas é atado a uma gestão compartilhada envolvendo
várias forças políticas ligadas ao mesmo partido, com pequenas variações e
poucos remanescentes, por assim dizer.
“Camisa de forças”
Após
detectar, por exemplo, falhas consideradas “gravíssimas” no setor de licitação,
contratos e engenharia, e de tentar implementar mudanças severas, esbarrou nas
“forças” com atuação na instituição e se recolheu ao silêncio - talvez o
“silêncio obsequioso”, aquele que encobre verdades e, por isso mesmo, perpetua
o erro e a injustiça e escorrega para conceitos e revelações mais graves. As
“forças políticas” falaram mais alto. Então, resolveu abrir processos
administrativos disciplinares na tentativa de conter excessos de servidores em
áreas específicas da administração do hospital, até como forma de resguardar a
própria gestão. Amparada pelas forças políticas, todas concentradas nas mãos de
um único e bicudo partido, a montanha sequer se moveu.
Três torres gêmeas
Um
dos pontos cruciais que concorrem contra a presidente da Fundação na empreitada
de operar mudanças radicais na gestão está justamente nos setores de licitação,
contratos e engenharia. A licitação abriga seguidores de um grupo político; a
gerência de contratos, outro; e a engenharia, mais outro. O problema maior a
ser combatido é o suposto achaque a empresas fornecedoras e prestadoras de serviços
ao hospital, a infame cobrança, digamos, de “honorários”.
Papo Reto
· Quando - e se - Belém olhar em volta irá perceber que
está sendo subtraída em alguma coisa - e não terá sido por falta de aviso.
Dizem até que estão querendo construir um trapiche no Parque do Utinga. Dizem.
· Leitor da coluna arrisca palpite com uma certeza
lotérica: a chapa que reelegeu a prefeita de Marituba, Patrícia Alencar (foto),
tem tudo para ser indeferida.
· Outro - este sim, nos limites da lei - argumenta que a
situação, em que a vice concorreu sem se desincompatibilizar do cargo de
secretária em tempo hábil, configura “contaminação de chapa”, em que um
candidato inelegível contamina o outro.
· Trocando em miúdos: a chapa é uma, isto é, se a vice
cair, a titular vai junto e será marcada outra eleição.
· A tese do TSE de “relativizar” - indeferir apenas a
candidatura da vice - não caberia em condições normais de temperatura e
pressão. De resto, seria o mesmo que modificar todos os entendimentos e
jurisprudências.
· Sites que recebiam dinheiro de apostadores e não pagavam o
prêmio prometido foram denunciados "no atacado" pelo Ministério dos
Esportes.
· Sem qualquer previsão plausível de data para serem de
fato contidas, as apostas enganosas florescem a olhos vistos na Internet,
mascaradas por lives de transmissão ilegal de jogos e, claro,
a suprema boa vontade dos incautos.
· Acredite, a pele humana, agora se sabe, dispensa baterias
ao carregar dispositivo com energia corporal.
· Chamada Power-over-skin, a nova tecnologia
utiliza o paciente como circuito elétrico para fornecer energia sem necessidade
de pilhas ou baterias. Dispositivos de computação
poderosos, são pequenos o suficiente para serem aplicados facilmente no próprio
corpo.