eflexo de uma gestão tida e havida
como “complicada e cheia de falhas” desde 2022, objetos estão
desabando no chão em salas de aulas na Universidade Federal Rural da
Amazônia, a Ufra. Alunos da faculdade publicaram vídeos nas redes sociais
que mostram que um pesado quadro, tipo lousa, se desprendeu da parede,
atingindo a professora que ministrava aula.
O quadro de cerca de 30 quilos,
fixado a 1,5 metro do chão, caiu sobre a cabeça da professora em uma sala
do pavilhão do curso de Agronomia, na tarde de terça-feira, 22. A pancada
deixou a professora atordoada, com ânsia de vômito e pressão arterial
muito baixa. Alunos e servidores levaram a professora à UPA da Terra Firme, que
é mais próxima da universidade.
Dois alunos que ajudaram a levar a
professora ao médico aproveitaram o ensejo para mostrar que na mesma sala de
aula onde o quadro caiu, a central de ar-condicionado está à mostra e
instável. É outra peça que pode desabar, só que é mais pesada.
Também mostraram que o
suporte do data-show usado para exibir aulas em slides também
está sobre um suporte precário e pode cair a qualquer momento. Eles pedem
providências urgentes e apontam que acidentes mais graves podem ocorrer no
pavilhão de aulas, que não recebe manutenção.
Nada a festejar
Fatos como esse acidente só comprovam
que os alunos da UFRA estão abandonados à própria sorte faz tempo.
Outro exemplo foi a celebração dos 50 anos da formação da primeira turma
do curso de Medicina Veterinária da universidade, que só não passou
em brancas nuvens porque um evento de celebração foi idealizado
e organizado pelo Centro Acadêmico, em conjunto com
a coordenação do curso e a direção do Instituto da Saúde e Produção
Animal, em setembro.
A reitora da Ufra, professora
Herdjania Veras, só apareceu na hora dos discursos e isso, muito
rapidamente. Quem esperava algo mais consistente na comemoração ficou “na
esperança”. E nem o fato de esse curso ser o
mais antigo da região Norte, com data de implementação em 16 de março
de 1973, comoveu a Reitoria.
Uma fonte da Coluna Olavo
Dutra comentou: “Assim, para um momento tão importante para
a Ufra, nos 50 anos do curso de Veterinária, a impressão
que ficou é de que não fossem os alunos, não teria acontecido nada, assim
como também passaram em branco as comemorações dos 50 anos do Hospital Veterinário”.
Aqui também já teve
Alunos e professores lamentam bastante o que está acontecendo na Universidade, com tanto descaso em todos os setores. O descaso é total e muitas das melhorias feitas anteriormente estão se deteriorando por falta de manutenção, como pontes, passagens de pedestres, currais de animais de grande porte e muitas outras situações mais.
Papo Reto
· Dizem que o ex-reitor Carlos
Maneschy (foto), atual presidente da Prodepa, deve assumir a Secretaria de Educação do
Estado.
· Na dança, Rossieli Soares
iria - veja só a projeção - para a Secretaria de Educação de Belém, dependendo,
claro - se é que entendem.
· O professor Maneschy é um dos
coordenadores da campanha do candidato do MDB à Prefeitura de Belém, o deputado
Igor Normando.
· Conversa de torcedor: a turma
do VAR bem que tentou achar "algum defeito" no pênalti e,
principalmente, no segundo gol da vitória do Paysandu contra o Coritiba, na
Curuzu, jogando com apenas dez atletas. "Daria muito na vista", avalia
um apaixonado bicolor.
· A Associação Brasileira das
Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados
avalia que as populações do Norte e Nordeste do País são as que mais consomem
macarrão. Só neste ano, foram consumidas 870 mil toneladas de janeiro a agosto.
· A Petrobras joga todas as
fichas na liberação da licença de exploração de óleo e gás na tal Margem
Equatorial, região Norte.
· Aliás, ontem, no Rio, a
diretora de Exploração e Produção da estatal, Sylvia Anjos, disse que "o
Brasil poderá ter que importar petróleo ainda neste ano caso não consiga
destravar os embargos do Ibama".
· Uma startup chinesa anuncia
voo de turismo espacial por R$ 1,2 milhão em 2027. Quem se habilita?
· O Enem este ano - nos dias 3
e 10 de novembro -, terá 140 mil salas de provas em 1.753 cidades do País.
· Já não sem tempo, a Justiça
liberou R$ 2,8 bilhões para os processos de 231 mil beneficiários do INSS,
maior parte para a revisões de aposentadorias, auxílio-doença, pensões e outros
benefícios.
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