onge de ser um “voo de galinha”, os últimos dois anos, pelo menos, têm sido marcados por uma peleja sem precedentes pelo controle da Unimed Belém, cooperativa médica sob o comando ‘kamikaze’ do médico Wilson Yoshimitsu Niwa. Sem querer ser boa demais, nem pretensiosa, nesse período tortuoso a Coluna Olavo Dutra voa em céu de brigadeiro, acompanhando e relatando fatos jamais contestados pelo CEO, que teve o destino traçado em dois ofícios da Agência Nacional de Saúde (ANS) encaminhados ao Conselho Fiscal da Unimed Belém. No português claro: fim da linha para Wilson Niwa.
Sob o selo de “Comunicado importante”,
o Conselho Fiscal da cooperativa acaba de publicar - o periódico tem a data de
ontem, 22 - que, com base em ofícios da ANS, foram constatadas inconformidades
quanto à permanência do CEO no comando da cooperativa, estabelecendo prazo de
15 dias para a renúncia ao cargo. E mais não diz, mas bem que deveria.
O ocaso da administração de Wilson Niwa
nunca se afastou das anotações dele. Em setembro deste ano, por exemplo, a
Unimed Brasil já apontava “anormalidades de ordem econômica e financeira” na
cooperativa sob a gestão Niwa. Por
razões óbvias - na Unimed sob Niwa, paredes têm ouvidos -, a coluna não teve
acesso ao documento encaminhado à cooperativa naquela oportunidade, mas
circulava fartamente a informação de que a nacional cobrava a adoção de medidas
para mitigar as anormalidades, inclusive prevendo ação mais aguda da ANS.
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Abatido em pleno ar
Menos de 30 dias depois, em 6 de
outubro, outro míssil atingiu o voo de Wilson Niwa, quando foi declarado
“impedido de exercer o cargo de presidente da operadora”. O motivo também já
havia sido anunciado pela coluna: a atuação do CEO na Federação das Sociedades
Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.
Era o Ofício 941/24, parente próximo do Ofício 942/24, que chegou ontem, sob o
título Descumprimento da Resolução Normativa - RN 311, de 2012.
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Papo Reto
· O prefeito
de Ananindeua, Daniel Santos (foto), reeleito ao cargo, está
deixando a galera da comunicação na bronca.
· É que os patrocínios da
prefeitura, principalmente os direcionados à chamada “imprensa alternativa”,
não estão sendo pagos desde setembro passado.
· Um site que transita entre
Belém e Ananindeua chegou a publicar matéria mostrando as mazelas da
prefeitura, em uma espécie de “choque de realidade”.
· E olha que, segundo os
bastidores, o site até que recebeu uma parte do que lhe é devido, mas, como se
sabe, a parte fica longe do todo.
· Nota de jornal: “Depois
do negro período pautado pelo negacionismo, o Brasil finalmente recuperou o
certificado de País livre do sarampo, depois de dois anos sem casos”.
· Contando, ninguém acredita: a
Secretaria da Fazenda apreendeu uma carga de nada mais, nada menos do que 2 mil
toneladas de minério transportadas ilegalmente em balsa na região de Moju.
· Prefeitura de Belém, o Museu
Goeldi e a Ufra começaram a debater processo de arborização na cidade amazônica
menos arborizada.
· Dados recentes da Secretaria
de Meio Ambiente apontam que Belém possui média de 120 mil árvores de 134
espécies diferentes.
· A 2ª Vara da Seção Judiciária
do Pará homologou por sentença, ontem, um acordo em que põe fim a uma demanda
judicial entre a Imerys Rio Capim Caulim Ltda. e cinco entidades que defendem o
direito de comunidades indígenas.
· A
querela envolvia as obras de manutenção de um mineroduto da empresa instalado
no município de Tomé-Açu, região nordeste do Pará.
· Um “Jesus” de Inteligência
Artificial, treinado para ouvir confissões e dar conselhos espirituais à luz do
Novo Testamento, já é realidade em Lucerne, Suíça, graças à contribuição
técnica da universidade local.
· Da série se inveja matasse: a
partir de dezembro, os argentinos poderão comprar até US$ 400 em
sites como Shopee e AliExpress sem pagar qualquer imposto de importação.