ex-vereador Aurélio Goiano está no centro de um furacão onde se digladiam o deputado estadual Wenderson Chamon, o Chamonzinho, do MDB, e o presidente do União Brasil em Parauapebas, Branco da White. Aurélio é hoje a personificação de tudo contra o que representa o grupo político do prefeito Darci Lermen, também do MDB, e considerado detentor dos atributos necessários à disputa municipal, noves fora o fôlego financeiro, que é considerado curto.
Sabedor disso - e embalado por uma fagulha de improvável promessa de apoio do governador Helder Barbalho -, o empresário Branco da White ofereceu a Aurélio Goiano uma proposta de composição política para tentar ocupar a cadeira do Executivo, destronando Darci Lermen e o deputado federal Keniston Braga. Aurélio seria vice na chapa de Branco, que também promete bancar a campanha do começo ao fim.
Disputa milionária
Branco da White é milionário e, como
os segredos costumam ser revelados quanto mais envolvem interesses políticos e
empresariais, corre na região que Branco da White vendeu duas fazendas - por
valores que ultrapassam R$ 80 milhões - ao conhecido pecuarista Lázaro Barbosa,
proprietário de fazendas no Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Esse
dinheiro seria parte do que pretende investir para se eleger. Só para ilustrar
a disponibilidade financeira em jogo: diz a lenda que o governador Helder
Barbalho gastou cerca de R$ 20 milhões para colocar o pesado candidato Beto
Faro no Senado.
Em tempo: Lázaro Barbosa é dono de
cerca de 100 mil cabeças de gado e pai do ex-prefeito de Jacundá Ismael
Barbosa. Aurélio Goiano é aliado do deputado Chamonzinho, mas sabe da
oportunidade real de assumir direta ou indiretamente o controle do Executivo de
Parauapebas e Chamonzinho, a Prefeitura de Marabá, mesmo negando sua
candidatura.
Negócios de família
A concretização da aliança entre
Aurélio Goiano e Branco da White enfrenta a resistência do deputado
Chamonzinho, mas, curiosamente, não por motivos políticos: a família Chamon
entrou no ramo de construção civil e pavimentação, concorrendo diretamente com Branco
da White - e os Chamon sabem exatamente o que Branco da White tem desenhado na
cabeça caso eleito prefeito de Parauapebas.
Papo Reto
Ao contrário de gerações anteriores, que apostaram na dedicação
e na persistência pessoais como indutores indispensáveis de sucesso na
vida, jovens de 2023 já não creem mais nisso. Como diz um especialista,
"eles acham que o mundo lhes deve algo".
A conclusão vem do levantamento da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico em 37 países, entre os quais o Brasil aparece como
vice-campeão no ranking dos jovens -18 e 24 anos - que não
estudam, nem trabalham.
Acredite, a porcentagem de brasileiros nem-nem subiu de 31% (2022) para
36% (2023), só perdendo para a África do Sul, que lidera o vexatório ranking.
Paralelamente à apatia de quase quatro em cada dez jovens, a
inteligência artificial dispara, silenciosa, otimizando processos, dispensando
mão de obra humana e até extinguindo profissões.
O especialista afirma que "esse é o cenário perfeito para a
introdução da tal renda básica universal, de inspiração marxista, que pretende
tornar esta e as próximas gerações dependentes de um Estado que finge fazer o
melhor por elas".
Dizem que o presidente Lula "amou" a tese do ex-presidente do
Banco Central, Armínio Fraga (foto), de que empresas de médicos e
os escritórios de advocacia precisam ser taxados.
Com auxílio da Inteligência Artificial, pesquisadores da Universidade de
Tóquio criaram um sistema capaz de interpretar vários estados emocionais em
galinhas, incluindo fome, medo, raiva, contentamento, excitação e até angústia.
Veículos da grande mídia repercutem: emendas Pix crescem e têm
"apagão de fiscalização", com Estados e prefeituras ignorando o TCU e
prestando contas de apenas 6% dos R$ 6 bilhões recebidos.
STF: sindicatos podem cobrar "contribuição assistencial" até
de quem não é sindicalizado. Para não pagar, o trabalhador precisa formalizar
oposição, ou seja, protocolar carta dizendo que é contra a cobrança.
Mas o que se diz é que não são poucos os sindicatos, por todo País, não
refrescando a cara de ninguém, mesmo de quem tenha manifestado a tal oposição.