Considerado um dos mais emblemáticos espaços públicos da capital do Pará, praça perdeu o posto da Guarda Municipal e ganhou o abandono.
Praça Dom Pedro II, situada em uma localização privilegiada no Centro de Belém - cercada pelo Palácio Antônio Lemos, sede do Executivo municipal e a Assembleia Legislativa -, padece de um alarmante estado de abandono. Quem transita ou trabalha na área convive diariamente com a falta de limpeza, ausência de manutenção das calçadas e monumentos históricos. Nos últimos anos, o espaço se tornou moradia para pessoas em situação de rua e refúgio para dependentes químicos, aumentando a sensação de insegurança.
Apesar do desgaste ao longo dos anos, a Praça Dom Pedro II continua sendo um importante patrimônio histórico da cidade. Atualmente, abriga monumentos e edifícios emblemáticos, como o Museu de Arte de Belém, o Museu do Estado do Pará, Museu do Círio e o Solar Barão do Guajará, onde funciona o Instituto Histórico e Geográfico do Pará.
Mesmo sendo um espaço de grande relevância histórica e localizada no coração do Poder Executivo municipal e estadual, a praça vem sendo negligenciada pelas autoridades ao longo dos anos e não foi contemplada no processo de revitalização da área histórica da cidade, que está sendo preparada para a COP30. Enquanto o complexo Ver-o-Peso passa por melhorias, a praça continua em estado precário.
Walber Soeiro, sapateiro que trabalha no local há 15 anos, relembra que a última reforma ocorreu há quatro anos e, na época, um posto da Guarda Municipal chegou a funcionar ali. No entanto, com a mudança na gestão municipal, o posto foi retirado. “Hoje, convivemos com abandono e falta de segurança. Estamos na frente da prefeitura, e não vemos o prefeito fazer nada, nem a Assembleia. Eles têm segurança lá, mas é só para eles. Além do abandono, a praça está tomada pelo lixo. Para nós, isso é muito ruim, porque perdemos clientes que evitam o local por medo”, lamenta.
O vigilante Getúlio de Jesus Moraes, que passa pela praça todos os dias, compartilha a insatisfação: “Além da sujeira e do mau cheiro, há buracos nas calçadas que podem causar acidentes, estátuas quebradas ou pichadas e mato nos canteiros. Dia desses, um enxame de abelhas atacou quem passava por aqui e foi necessário chamar uma ambulância. A praça poderia ser um local agradável para passeios em família, mas está completamente abandonada”, reforça.
Com a deterioração do espaço, a Praça Dom Pedro II tornou-se abrigo para pessoas em situação de rua e dependentes químicos, contribuindo para a insegurança dos frequentadores e transeuntes. No entanto, o problema evidencia outro aspecto negligenciado pelo poder público: a ausência de políticas sociais voltadas à assistência dessas populações vulneráveis.
Fernanda Oliveira, que ‘mora’ na praça há seis meses, relata sua experiência: “É muito lixo e fezes para todo lado, e ninguém faz nada. As autoridades só aparecem aqui para nos bater. Mas como não temos para onde ir, acabamos sempre voltando. E a vida aqui não é fácil porque, além da sujeira, há muita gente consumindo drogas. O antigo posto da Guarda Municipal virou um depósito de fezes e um ponto para usuários”, descreve.
A coluna pediu e aguarda esclarecimentos da Prefeitura de Belém.
•Nem com decisão judicial a favor de um jovem paciente que precisa realizar uma cirurgia de câncer em caráter de urgência a Unimed Belém agenda o procedimento.
•Os pais do jovem foram em todas as instâncias da operadora na Grande Belém, mas não conseguiram marcar o procedimento.
•Já, já o juiz resolve intimar a Unimed Belém por descumprimento de sentença. E não será tarde: respeito é bom e todo mundo gosta.
•A 'última' protagonizada pelo vereador Zezinho Lima (foto), do PL, foi a apresentação de um projeto de lei que prevê tornar obrigatória a realização de exames toxicológicos por servidores públicos, no ato do contrato.
•Segundo a proposta, a obrigação inclui o prefeito de Belém e os vereadores, neste caso, o ato da posse.
•No dia em que se pronunciou sobre a proposta, Zezinho falou diretamente com a vereadora Marinor Brito, do Psol:
• “Acho que isso tem que ser feito, vereadora Marinor, porque é dinheiro público e mesmo que seja ganho trabalhando, não pode ser gasto com drogas”, ponderou o parlamentar.
•O projeto foi encaminhado à Câmara de Belém, onde será analisado pelas comissões competentes antes de seguir para votação em plenário.
•A repercussão na imprensa internacional com a recusa do governo Lula de classificar como terrorista o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho vem tirando o sono da cúpula petista.
•O prejuízo dos Correios fechou 2024 em R$ 2,6 bilhões, "só" quatro vezes maior do que o registrado em 2023.
•O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apontou suas baterias para os fabricantes de medicamentos. A ordem é reduzir os custos dos remédios em 80%. Se a moda pega por aqui...
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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