Operação Reconecta

Operação da Polícia Civil devolve 200 celulares recuperados aos donos, no Pará

Todos os aparelhos entregues foram previamente identificados a partir dos boletins de ocorrência registrados pelas vítimas.

23/05/2025, 20:00
Operação da Polícia Civil devolve 200 celulares recuperados aos donos, no Pará

Belém, PA - A Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia Especializada em Recuperação de Dispositivos Móveis, realizou, na manhã desta sexta-feira, 23, a devolução de 200 aparelhos celulares a vítimas de furtos e roubos. Os dispositivos foram recuperados entre janeiro e maio deste ano e a devolução é parte da Operação Reconecta.


Todos os aparelhos entregues foram previamente identificados a partir dos boletins de ocorrência registrados pelas vítimas. “O passo inicial para o trabalho policial é esse, o registro da ocorrência. A vítima precisa fornecer a descrição do aparelho, como marca e modelo, mas principalmente o número IMEI, que é a identificação internacional do dispositivo. Com a nota fiscal de compra, conseguimos todas essas informações”, explicou a delegada Fernanda Maués, titular da Especializada.


Os proprietários legítimos dos aparelhos foram notificados a comparecer no auditório da Delegacia Geral da PC, em Belém, onde os dispositivos foram devolvidos. Qualquer delegacia da Polícia Civil, seja na capital, no interior ou mesmo a delegacia virtual, está apta a atender os casos de furtos e roubos de celulares, no entanto, a criação da Delegacia Especializada em Recuperação de Dispositivos Móveis, em outubro de 2024, marcou um importante avanço no combate a esse tipo de crime.


“Desde o final do ano passado, foram devolvidos aos donos mais de 600 aparelhos recuperados somente por esta Especializada, o que representa um aumento significativo em relação aos anos anteriores. Em 2024, em todo o estado, as restituições aumentaram em 36% em relação a 2023 e, neste ano, a expectativa é de alcançar números ainda melhores”, destacou Fernanda.


Crime de receptação


Adquirir, portar ou comercializar aparelhos proveniente de fontes ilícitas constitui crime de receptação, previsto no código penal. “A população deve estar atenta ao comprar dispositivos, principalmente na internet, através dos marketplaces. É necessário exigir do vendedor garantias que comprovem a origem do aparelho, como a nota fiscal de compra. Esse é o principal documento para atestar a legitimidade da posse de um bem”, alertou a delegada.


“O crime de receptação prevê pena de 1 a 4 anos de prisão, porém, em caso de revenda do aparelho, o autor pode ser enquadrado na receptação qualificada, com pena maior, de 3 a 8 anos”, enfatizou.


Informações e Foto: Ascom/PCPA

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