proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa do Pará para investigar as denúncias de crimes contra crianças e adolescentes na Ilha do Marajó, de autoria do deputado Toni Cunha, do PL, proporcionou um debate aberto - e raro, de uns tempos para cá - entre a direita e a esquerda, atualmente agrupada na base aliada do governador Helder Barbalho.
"Através do cenário alarmante
noticiado pela imprensa brasileira nos últimos dias, é imprescindível que esta
Casa Legislativa, dentro de sua função constitucional de fiscalização da
administração pública, analise o tema”, disse Toni Cunha ao protocolar o
documento, garantindo, logo de início, a assinatura dos deputados Rogério
Barra e coronel Neil, do partido dele, o PL; Josué Paiva, Republicanos; Wescley
Tomaz, Avante; Thiago Araújo, Cidadania; Aveilton Souza, PSD; Bob Fllay; PRD;
Erick Monteiro, PSDB; e Fábio Figueiras, do PSB.
À espera de milagre
“A gente não pode ficar de braços
cruzados esperando uma solução cair do céu enquanto milhares de crianças e
adolescentes estão na mira de criminosos, de monstros à procura de vítimas
inocentes e indefesas para praticarem os piores atos de selvageria”, destacou o
líder da oposição, Rogério Barra.
“Milícia digital paga”
Na sequência dos debates, a deputada
Lívia Duarte, do Psol, também da base aliada, afirmou que “há milícias digitais
espalhando informações que não são reais a respeito do Marajó”, que “o problema
da exploração sexual não é exclusivo da região e a movimentação iniciada foi
sensacionalista e patrocinada”. Lívia denunciou as ações do Programa Abrace o
Marajó, no governo anterior, como “irrelevantes”.
“Puro sensacionalismo”
O clima foi tenso durante o
pronunciamento do experiente deputado Carlos Bordalo, do PT. Segundo
Bordalo, “resumir o maior arquipélago de ilhas do mundo a esse quadro narrativo
é puro sensacionalismo digital e não aceitamos que a nossa região marajoara seja
utilizada desta forma irresponsável e oportunista para angariar apoio político
e até recursos financeiros”.
Direitos humanos
A manifestação provocou a imediata
reação do deputado Rogério Barra que, dirigindo-se ao parlamentar do PT
provocou: “Vista suas calças de homem e assine a CPI para investigar o que está
acontecendo no Marajó”. O deputado Carlos Bordalo é o presidente da Comissão de
Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.
Papo Reto
O prefeito Daniel Santos (foto)
andou em peregrinação pelos gabinetes em Brasília acompanhado da deputada
federal Alessandra Haber.
A primeira parada foi no Ministério das
Cidades, de Jader Filho, presidente do MDB no Pará.
Mas, como seguro morreu der velho, o
prefeito de Ananindeua também esticou a visita ao ministério do Turismo, com
Celso Sabino.
O que se diz é que a última reunião
sobre a crise que se abateu sobre o MDB de Parauapebas não deu em nada. O
deputado federal Keniston Braga e o estadual Ivanaldo Braz seguem determinados
a manter a candidatura de Braz.
Nova rodada de debates será marcada
pelo presidente da Assembleia Legislativa, Chicão Melo, encarregado pelo
governador Helder Barbalho de promover a paz entre os “caititus”.
Deu nas redes sociais: Darci Alves
Pereira, réu confesso, condenado em 1990 a 19 anos de prisão pelo assassinato
de Chico Mendes, é o novo presidente do PL de Medicilândia, na Transamazônica.
A posse do homem que matou Chico
Mendes ocorreu em janeiro, e foi prestigiada por líderes do partido em Belém.
Ontem, surpreso - dizendo ele -, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto,
desfez a decisão, destituindo Darci, agora pastor, do cargo, mas o estrago já
estava feito.
A Prefeitura de Belém afirma que a
arara “Duda” recebeu todo o tratamento recomendado pelos especialistas, mas não
resistiu e morreu. Há divergências, mas quem haverá de investigar o caso?
Por que as pessoas se manifestam
surpresas com o fato de o preparador de goleiros do Remo ter sido contratado
como assessor do seu pupilo Vinícius, que se despede hoje do clube. Ora, uma
mão - credo! - lava a outra - é regra infame desde que o mundo é mundo.
O que não faz pelo sogro um genro com
muito poder? Não confundir com o caso envolvendo o goleiro Vinícius. Nada a
ver...