A Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia
Civil do Pará, por meio da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC),
concluiu com êxito mais uma etapa da operação “Renorcrim/Parabellum”, nesta
sexta-feira, 02 de abril. Desta vez, o alvo foi uma mulher apontada como
liderança de uma organização criminosa, com atuação no estado. Segundo as
investigações, a paraense atuava como “RH do crime”, selecionando e cadastrando
novos membros para a facção.
A ação de hoje, realizada em uma comunidade do município de
Cabo Frio (RJ), contou com o apoio operacional da Polícia Civil do Estado do
Rio de Janeiro, sob coordenação do Ministério da Justiça.
“Esta é uma importante prisão tendo em vista que essa pessoa
exercia uma função de liderança dentro da organização no estado do Pará, mas
que estava há muito tempo foragida no Rio”, destacou Ualame Machado, Secretário
de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).
Breno Ruffeil, diretor da DRFC, falou sobre o pivô da ação.
“A investigada ficou conhecida na imprensa nacional por ostentar um fuzil em um
baile funk, no complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Outras duas mulheres foram
presas em flagrante durante a operação. Uma delas, também paraense, era
responsável por transportar entorpecentes de uma favela a outra, sem despertar
suspeitas”, explicou o delegado.
Com a prisão da investigada, a operação chega a 35 mandados
de prisão preventiva cumpridos entre os dias 18 de abril e 02 de maio deste
ano, no bojo da operação Parabellum/Renocrim.
“A operação de hoje é mais uma ação integrada da Polícia
Civil do Pará no combate ao crime organizado interestadual”, informou
Benassuly, delegado-geral da PCPA.
“Os agentes cumpriram um mandado de prisão preventiva aberto
contra a principal suspeita e as demais faccionadas responderão por tráfico de
drogas e associação para o tráfico”, concluiu. As mulheres foram conduzidas
para a realização dos procedimentos pertinentes e seguem à disposição do poder
judiciário.
A ação da DRFC também contou com o apoio na organização do
Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Secretaria Nacional de Segurança
Pública (SENASP) e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência
(DIOPI), além do apoio operacional do Departamento Geral de Polícia da Baixada
(RJ) e da Delegacia de São João do Meriti (RJ). Já a Diretoria de Polícia do
Interior (DPI/PCPA) e a Delegacia de Dom Eliseu (PA) deram apoio durante as
investigações.
Fonte: Agência Pará
Foto: Polícia Civil/PA