Ação coordenada

Invasão criminosa de indígenas contra BBF foi premeditada; ideia é aniquilar empresa em Tomé-Açu

Estratégia é destruir bases operacionais da empresa no Pará e assumir o controle das fazendas de dendê na região nordeste do Estado

08/08/2023 16:11

Confira a ação dos invasores


Conforme apurado com moradores das comunidades vizinhas ao Polo da BBF em Tomé-Açu, a invasão promovida por cerca de 40 indígenas foi premeditada e alimentada por lideranças indígenas bem conhecidas do noticiário criminal: Paratê Tembé e seus irmãos.

Na invasão da última segunda-feira, fotos e vídeos denunciam a presença de diversos veículos de luxo utilizados pelos invasores, como Jeep Compass, Jeep Renegade, Toyota Hilux e pickups Fiat Toro, mostrando a coação econômica a que os invasores são submetidos pelas lideranças indígenas neste tipo de ação - uma realidade financeira totalmente diferente e que não combina com o perfil simples dos moradores das comunidades locais. Seriam veículos comprados com o dinheiro proveniente do furto de frutos de dendê.

Soma-se a isso um robusto pagamento em dinheiro para cada invasor agir de forma coordenada e a disponibilização de um arsenal de armas brancas - armas de fogo e armas de fabricação caseira. Na prática, uma verdadeira e bem estruturada facção criminosa que, infelizmente, a mídia tenta chamar de manifestantes em um “protesto pacífico”.

Anatomia da destruição - A sequência de destruição começa na entrada do Polo, com a destruição da guarita e do circuito de imagens internas da empresa. No interior da guarita foram roubados equipamentos como motosserras, rádios de comunicação, controle de acesso eletrônico, sistema de armazenamento de filmagem e pertences pessoais, entre outros. Os invasores também agrediram trabalhadores que estavam na entrada e atearam gasolina em seus corpos. Felizmente, os trabalhadores escaparam com vida e passaram rapidamente pela limpeza dos resíduos químicos.

O luxo e o lixo - Dentro da área interna do Polo da empresa e desfilando seus carros de luxo na frente dos agricultores, começa o ciclo de vandalismo, depredação e incêndios provocados pelos invasores. Dezenas de veículos e maquinários agrícolas da BBF e de empresas terceirizadas foram queimados. Trabalhadores foram retirados de seus postos de trabalho sob muita agressão física e psicológica, mesmo modus operandi que a empresa vem relatando em mais de 850 boletins de ocorrência registrados nos últimos dois anos no Pará.

Depois de quase uma hora de destruição da sede da BBF, os invasores entraram em seus veículos de luxo e saíram das instalações da empresa rumo à área central do município, para travar as vias públicas, quebrar veículos de moradores e tumultuar os serviços públicos. O mais impressionante foi a abordagem a veículos na estrada, onde um trabalhador da BBF foi roubado e retirado do interior do seu carro, que na sequência foi incendiado pelos invasores indígenas.

Direitos humanos - A ação criminosa e cruel impediu inclusive uma comitiva do Conselho Nacional de Direitos Humanos de chegar em Tomé-Açu. A mesma comitiva que atribuiu à BBF estar “violentando direitos humanos”.



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