O Corinthians chegou a ficar três meses sem pagar parte dos ganhos do holandês.
São Paulo, SP - A permanência de Memphis Depay no Corinthians passou a ser tratada com reserva nos bastidores do Parque São Jorge. Com salário estratosférico e impacto direto na folha mensal do clube, o nome do atacante é citado no plano de readequação financeira conduzido pela diretoria interina.
O diretor financeiro Emerson Piovezan trabalha para reduzir em cerca de 30% os custos mensais com o futebol, que gera despesa de mais de R$ 300 milhões por ano e cresceu significativamente durante a gestão de Augusto Melo.
Internamente, cresce o entendimento de que será preciso abrir espaço no orçamento, e Memphis, com um dos maiores vencimentos do elenco, aparece como um possível nome a deixar o clube. O Corinthians chegou a ficar três meses sem pagar parte dos ganhos do holandês.
Recentemente, o diretor de futebol Fabinho Soldado foi comunicado da necessidade de ajustes, especialmente com a proximidade do dia 9 de julho, quando ocorre a assembleia que definirá a possível volta do presidente afastado Augusto Melo. E não cogitou a saída de Memphis.
Atraso em pagamentos
O problema é que o clube também precisa regularizar os pagamentos ao restante do elenco, que estão atrasados. O ambiente no vestiário é de desconforto. Jogadores têm sido avisados por aliados de Augusto sobre possíveis novos atrasos salariais da gestão provisória, em tentativa de incitar insatisfação dentro do elenco.
O ex-presidente, porém, já antecipou receitas de 2026, como verbas da Nike e cotas de direitos de transmissão. Logo, será preciso cortar na carne, segundo as avaliações.
Diante do cenário, a discussão sobre a transformação do clube em SAF voltou à mesa. Conselheiros, membros da diretoria interina e nomes de peso como Ronaldo Fenômeno e Andrés Sanchez passaram a debater a possibilidade como uma alternativa diante do descompasso entre arrecadação.
O assunto deve ganhar força nos próximos dias, com a aproximação da assembleia marcada para 9 de julho, que decidirá sobre o retorno ou não de Augusto Melo à presidência.
Foto: Rodrigo Coca/Corinthians
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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