Os prefeitos, vice-prefeitos e
vereadores eleitos em outubro tomam posse nesta quarta-feira (1º). Nas
capitais, quatro partidos comandarão a maioria das prefeituras: MDB (5), PSD
(5), PL (4) e União (4).
Nas eleições municipais
anteriores, em 2020, o MDB também elegeu cinco prefeitos nas capitais. Já o PSD
havia elegido dois postulantes, enquanto o PL não tinha conquistado a
prefeitura de nenhuma capital. O União Brasil só foi criado em 2022, após uma
fusão entre o DEM e o PSL.
A posse para os três cargos
ocorre em cerimônia conjunta em todos os municípios do país, exceto naqueles em
que alguma questão judicial impede que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
declare chapa eleita para a prefeitura.
Segundo levantamento da CNN, são
19 os municípios que não terão posse de prefeito nesta quarta, porque os
candidatos mais votados encontram-se com a candidatura anulada ou anulada sub
judice.
Nesses casos, os presidentes das
câmaras municipais que tomarem posse assumirão temporariamente o comando das
prefeituras.
Veja o número de prefeitos
eleitos nas capitais, por partido:
·
MDB: 5
·
PSD: 5
·
PL: 4
·
União: 4
·
PP: 2
·
Podemos: 2
·
Avante: 1
·
PSB: 1
·
PT: 1
·
Republicanos: 1
Nas capitais, quase metade dos
prefeitos eleitos já sabe que terão maioria nas Câmaras municipais, segundo
levantamento da CNN.
Para o cálculo, foram
considerados os vereadores eleitos que são do mesmo partido do prefeito ou das
siglas que estavam em sua coligação.
À CNN, o professor de
Ciência Política Sergio Simoni Junior, da Universidade de São Paulo (USP),
explicou que “os partidos que aceitam participar da coligação de um candidato a
prefeito, caso esse prefeito seja eleito, provavelmente já negociaram que eles
também vão fazer parte da base do governo, com seus ônus e bônus”.
Não foram contabilizados partidos
que declararam apoio apenas no segundo turno ou casos em que vereadores de
outros partidos apoiaram prefeitos.
A maioria legislativa foi
registrada nas seguintes capitais:
Rio Branco: Tião Bocalom (PL)
terá 16 de 21 vereadores (76%)
João
Pessoa: Cícero Lucena (PP)
terá 22 de 29 vereadores (75%)
Salvador: Bruno Reis (União)
terá 32 de 43 vereadores (74%)
Natal: Paulinho
Freire (União) terá 21 de 29 vereadores (72%)
Recife: João Campos (PSB)
terá 25 de 37 vereadores (67%)
São Paulo: Ricardo Nunes (MDB)
terá 36 de 55 vereadores (65%)
Florianópolis: Topázio (PSD)
terá 15 de 23 vereadores (65%)
Belém: Igor Normando (MDB)
terá 22 de 35 vereadores (62%)
Maceió: JHC (PL)
terá 16 de 27 vereadores (59%)
Goiânia: Sandro Mabel (União)
terá 21 de 37 vereadores (56%)
Curitiba: Eduardo
Pimentel (PSD) terá 21 de 38 vereadores (55%)
Rio de Janeiro: Eduardo Paes (PSD) terá 27 de 51 vereadores (52%)