coluna estava bem posta em sossego, ontem, domingo - como toda gente normal -, crente de que o Universo também, até que foi ‘cutucada’ por uma frase de efeito, mas pertinente, vinda lá das bandas de Santarém. Dizia assim: “Errar é humano; persistir no erro é... Bacana!”

Caramba, essa gente não dá sossego, mas a gente gosta de ser instigado, ainda que em pleno domingo, que, dizem os ingênuos, é dia de sossego. Aliás, por ser domingo, vocês sabem... Suspende tudo: deixa o acari de R$ 25 na brasa - em Santarém, na canoa, sete unidades custam R$ 10 - e esquece a cerveja no freezer. Vai tentar decodificar a mensagem.
Investigação vapt-vupt
A investigação foi centrada na
palavra ‘bacana’, coincidência ou não nome que, em caixa alta, encabeça o blog
de Marcelo Bacana, colunista que costuma transitar com muita desenvoltura entre
astros e estrelas da política paraense - e ultimamente tem sido visto com muita
frequência no gabinete de um ministro do governo Lula que não é Jader Barbalho
Filho.
Erro calculado
Das duas postagens mais destacadas do
colunista durante a semana, uma dá conta de que o kriptonita Simão
Jatene se mobiliza para sair candidato à Prefeitura de Belém: é fake planejado
e endereçado; a segunda, que “a Agropalma
está à venda, mas (porém) tem problemas sérios”: nem é fake, mas,
nessa fronteira entrou a cutucada dominical na coluna segundo a qual “Errar é
humano; persistir no erro é... Bacana!”. Bem, persistir no erro não é bacana,
Bacana.
Questão de herança
De qualquer modo, com relação à
Agropalma, a coluna não tem o que dizer - se está posta à venda ou não, se
enfrenta problemas para tal ou não. Na verdade, a empresa, criada pelo
empresário Aloysio de Andrade Faria, dono Banco Real, do Banco Alfa e de diversas
empresas, morreu aos 99 anos e cabe aos seus herdeiros resolver. O que se diz é
que não querem continuar com o negócio no Pará, onde a empresa está desde 2005
- não confundir com a Biopalma, ou com a BBF.
Cutucada no vespeiro
O tema mais agudo - e nada bacana -
do colunista foi trazer de volta à cena política o três vezes governador do
Pará Simão Jatene. Como Jatene não tem o menor interesse em concorrer nem a
cargo de síndico de condomínio ou o que o valha - e já disse isso em outras
ocasiões -, Marcelo abriu brechas a especulações.
Dizem as más línguas que estaria
decepcionado com o governador do Estado como qualquer trabalhador que não tem o
trabalho reconhecido. E o que abunda não prejudica; nem que, para isso, faça
uso a kriptonita do atual momento político do Pará, o
ex-governador Simão Jatene.
Ainda bem que o Dr. Daniel nem foi citado.
Papo Reto
Desde 2019, duas plataformas da Guiana Francesa extraem, todo santo dia,
375 mil barris de petróleo, a 150 km de sua costa, fronteira com o Amapá.
O
negócio é tão venturoso e mudou tanto o status do país que
outros dois novos projetos já estão previstos para funcionar a partir de 2025.
E pensar que no território francês vigorava lei que proibia a pesquisa e
exploração de hidrocarbonetos, mas a França, detentora de uma das legislações
ambientais mais rigorosas do mundo, cuidou de recuar: reviu as restrições e
autorizou a exploração na foz no Amazonas.
Não à
toa, o presidente Macron (foto) está
todo sorrisos.
No Brasil, prevalece a discussão do "sexo dos anjos". A
ideologia fala mais alto que a necessidade de conciliar ações de governo para o
efetivo combate à pobreza das populações.
Nunca é
demais lembrar que hoje é o Dia Nacional de Combate e Prevenção ao
Escalpelamento, com 115 episódios ocorridos no Pará nos últimos dez anos,
apesar dos esforços da Marinha junto a comunidades ribeirinhas virem fazendo
diminuir esse tipo de acidente.
Novo golpe: criminosos roubam linha de celular e passam a acessar redes
sociais das vítimas, depois que essas pedem a portabilidade do número para
outra operadora e recebem mensagem de confirmação.
O Brasil
se arrasta na implantação e adesão ao 5G e fica aquém de outros países.
Depois de 60 dias do lançamento o Plano Safra 23/24, segue travado;
agricultores de todas as regiões do Brasil relatam dificuldade de acesso ao
crédito rural oficial com taxas de juros subsidiadas.
Segundo
dados do Banco Central, houve uma queda de 47,3% no número de contratos da
agricultura familiar na comparação entre julho deste ano e do ano
passado.
Para agricultores médios e grandes, o recuo está na casa de 36,8% sendo
que o volume de recursos acessados também diminuiu.