O vídeo obtido pela coluna sugere que há mais baldes para “aparar goteiras” e mofo no teto da unidade de saúde desses pacientes.
João Tonheiro (PL) governou o município por dois mandatos e elegeu como sucessora a sobrinha Fernanda (PP), de apenas 26 anos de idade/Fotos: Divulgação
Assistência Médica Especializada, mais conhecida pela sigla sugestiva Ame, em Capitão Poço, município de quase 60 mil habitantes e pouco mais de 216 quilômetros de Belém, no nordeste do Pará, enfrenta sérios problemas estruturais que comprometem a qualidade do atendimento.
Imagens gravadas por pacientes revelam a situação crítica das instalações físicas da unidade de saúde, com goteiras, mofo e infiltrações que prejudicam tanto a infraestrutura quanto a segurança dos pacientes e profissionais que dependem do serviço em um município onde o acesso à saúde é limitado.
A Ame oferece atendimento, mas deveria atender diversas especialidades, como ortopedia, neurologia, ginecologia, urologia, nefrologia, dermatologia, nutrição, psicologia e otorrinolaringologia e tem sido a única referência para a população desde o encerramento das atividades do Hospital Dr. Aldomar Aarão Monteiro, em 2024. Ocorre que o estado de abandono da unidade de saúde coloca em risco a eficácia dos atendimentos e afetando diretamente os pacientes.
As imagens mostram paredes comprometidas por infiltrações e mofo, que podem causar sérios danos à saúde, especialmente para pessoas com problemas de segurança. Além disso, o inverno amazônico revelou goteiras jorrando aos tubos em diversos pontos da unidade, que indicam falhas graves na manutenção, o que na avaliação dos pacientes é um descaso por parte da gestão municipal com o sistema de saúde pública.
A situação é ainda mais preocupante considerando o papel essencial da Ame na saúde da população de Capitão Poço. Com a oferta de diversas especialidades médicas, a unidade é responsável por atender pacientes que não têm acesso a tratamentos em clínicas particulares ou em hospitais da região.
A falta de uma infraestrutura adequada não só prejudica o atendimento como também expõe os usuários a riscos desnecessários - aqueles do tipo em que o paciente chega em busca de tratamento e sai do hospital doente.
Moradores e profissionais da área de saúde são clamados por providências imediatas por parte da Prefeitura de Capitão Poço e do governo estadual para sanar as condições precárias da unidade de saúde. A manutenção das unidades de saúde é um dever do poder público e o descaso com a infraestrutura da Ame é considerado um desrespeito para a população que depende dos serviços médicos.
A situação em Capitão Poço é um reflexo de uma realidade mais ampla, enfrentada por muitos municípios da região nordeste do Pará, onde a falta de investimentos e de uma gestão eficiente da saúde pública compromete a qualidade de vida.
No caso específico de Capitão Poço, a situação era previsível. A precariedade da saúde é atribuída a um dos sintomas da continuação de uma gestão que já teve dois mandatos à frente da prefeitura, onde o ex-prefeito João Tonheiro, do PL, governou por dois mandatos e, ao final de seus oito anos, emplacou na prefeitura a sobrinha Fernanda Tonheiro, do PP, de apenas 26 anos de idade.
Formada em Medicina Veterinária, Fernanda foi eleita no ano passado derrotando o adversário Raimundo Belo, do MDB, por 53,85% dos votos válidos contra 46,15%, apesar da candidatura relâmpago e de nunca ter exercido nenhum mandato eletivo. Mas houve ainda outro fato curioso na candidatura: apesar da família, conhecida por suas posses, Fernanda Tonheiro declarou patrimônio zero à Justiça Eleitoral, o que, em tese, o senso comum avalia como “melhor para a Justiça Eleitoral” acompanhar - se e quando, eventualmente, o caso chegar ao Ministério Público Federal.
·O governo do Pará planeja lançar um site com ofertas de hospedagens a preços justos envolvidos imóveis e hotéis cadastrados na tentativa de frear a ganância e facilitar o acesso à COP30.
·A informação vem a reboque da notícia de que o governo Lula estudou mesmo dividiu o evento da ONU entre Belém e o Rio de Janeiro, aliás antecipado pela coluna.
·O plano prevê que Belém sediará os debates e a Carta Acordo, recebendo comitivas diplomáticas, cientistas e ambientalistas, enquanto o Rio de Janeiro hospedaria os presidentes, por poucos dias.
·A agenda dos estadistas incluiria um dia em Belém para revisar a Carta e uma foto oficial. A falta de leitos e hotéis para o evento torna Belém refém de especulação imobiliária com a demanda estrangeira.
·Proprietários oferecem casas “de luxo” por até R$ 3 milhões para apenas 15 dias de hospedagem, em novembro. Resultado: grandes empresas negociam a compra de alguns imóveis para hospedar seus diretores, para vendê-los em seguida.
·As Ongs que não têm parcerias verba fecham com escolas e faculdades da região metropolitana para hospedar seus membros.
·Das duas, uma: ou o secretário extraordinário para a COP, Valter Correa (foto) , é mesmo um homem de poucas palavras e evita confirmar a medida, ou o próprio governo ainda não fechou o pacote.
·A informação sobre o planejamento de supostas “árvores de plástico” em Belém balançou as redes sociais na capital paraense desde ontem, mas há divergências: seria “meio de plástico”.
· Mal comparando, em uma cidade habituada - e que acredita - a consumir açaí in natura , plantar árvores inteiras - ou pela metade - de plástico parece açaí com granola.
·E mais: a menos que sejam híbridos, árvores de plástico não 'pedem' poda, mas o açaí exige, no mínimo, peixe frito e camarão, dizem os glutões da Feira do Ver-o-Peso.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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