Golpe no tráfico

Divisão de Narcóticos da Polícia Civil apreende 180 kg de drogas em Cametá

Cão farejador “Kyra” foi essencial para localizar as drogas escondidas em um terreno de difícil acesso na comunidade de Ajarapema

01/05/2025, 16:02
Divisão de Narcóticos da Polícia Civil apreende 180 kg de drogas em Cametá

Belém, PA - Uma ação da Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (DENARC) e da Delegacia de Polícia Fluvial (DPFLU/DRCO), resultou na apreensão de aproximadamente 180 kg de substâncias entorpecentes na comunidade de Ajarapema, zona rural do município de Cametá. A operação foi desencadeada nesta quarta-feira, 30.


As buscas iniciaram com um procedimento de “verificação de procedência da informação”, uma vez que o imóvel investigado era apontado como local de apoio ao tráfico. “A residência, localizada às margens do Rio Tocantins, supostamente seria utilizada como suporte às embarcações pesqueiras que realizavam o transporte de entorpecentes. Era um esconderijo usado enquanto havia a troca de embarcações, ação conhecida por mocó”, esclarece o diretor da DENARC, delegado Davi Cordeiro.


No início desta semana, a Divisão de Narcóticos foi informada de que uma embarcação teria chegado ao local. “Diante das informações apresentadas, na última terça-feira, equipes da DENARC e da DPFLU se deslocaram à comunidade. A casa estava desabitada no momento da chegada dos agentes, porém com indícios de moradia”, revela o diretor.


O cão farejador “Kyra” foi utilizado nas buscas. A princípio, nada foi encontrado, no entanto, o animal foi capaz de indicar o local exato em que os entorpecentes foram estocados, em um terreno próximo ao endereço investigado.


“Os policiais localizaram sacos contendo tabletes de substâncias análogas ao oxi e maconha, totalizando 180 kg de entorpecentes”, informou Benassuly, delegado-geral da Polícia Civil. “A ação reforça a diretriz da PC de intensificar as medidas de repressão ao tráfico de drogas e às facções criminosas”, concluiu.


O material ilícito foi encaminhado à DENARC e vai passar por perícia. Um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias e a autoria do crime.


Foto: Ascom/PCPA

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