Para além dos faniquitos do presidente Lula, governador do Pará se manifesta “convocando a torcida”: “quem é a favor levante as mãos...”.
E a COP30 virou um picadeiro: chanceler alemão sacode redes sociais e faz do evento da ONU algo parecido com um jogo de futebol - com ar-condicionado/Fotos: Divulgação.

ão se falou em outra coisa durante toda a segunda-feira que não a polêmica gerada pela declaração do chanceler alemão, Friedrich Merz, que celebrou não acordos ou parcerias durante a COP, em Belém, mas sim o fato de ter voltado para o seu país. Nas redes sociais, o nome do político alemão foi um dos mais citados, excedendo aspectos como xenofobia e preconceito e mergulhando polarização do País entre direita e esquerda.
Em declaração nas redes sociais, já em solo alemão, Friedrich Merz expôs a satisfação de sua comitiva em deixar Belém. O líder conservador europeu que os jornalistas alemães ficaram "contentes" por terem retornado à Alemanha, "especialmente daquele lugar onde estávamos”. A fala desencadeou uma crise diplomática e expôs a extrema polarização na política brasileira.
A repercussão no Brasil não foi unânime, revelando divisões ideológicas. A declaração de Merz foi imediatamente classificada por integrantes do governo brasileiro como uma "grosseria" e um ato de "xenofobia", mas a reação oficial foi contida.
Integrantes do governo Lula receberam a ordem de manter o silêncio público para não atrapalhar as negociações climáticas em curso e evitar expor ainda mais as falhas logísticas do evento. Nas redes sociais, o nome de Merz foi amplamente debatido, com alguns usuários criticando o chanceler e outros alinhando-se à sua crítica.
O governador do Pará, Helder Barbalho, do MDB, rompeu o silêncio oficial para rebater o premiê alemão. Em uma crítica direta, Helder classificou a declaração como "preconceituosa", afirmando que "revela mais sobre quem fala do que sobre quem é falado”.
O governador do Pará também ironizou a fala de Merz, dizendo ser "curioso ver quem ajudou a aquecer o planeta e estranhar o calor da Amazônia", e perguntou em uma publicação: "quem aqui tem orgulho do Pará e do Brasil que levante a mão."
Congressistas aliados do governo, como o senador Randolfe Rodrigues , do PT e o deputado Rogério Correia, também criticaram Merz, sugerindo que o Brasil preferia o dinheiro para o Fundo Florestas Tropicais à sua presença.
A controvérsia de Merz, no entanto, ecoa as críticas formais que o Brasil já havia recebido da Organização das Nações Unidas. O Secretário-Executivo da UNFCC, Simon Stiell, já havia enviado uma carta às autoridades brasileiras - Casa Civil, COP-30 e governo do Pará - exigindo urgência na adoção de medidas de segurança após a invasão de manifestantes na Blue Zone.
A ONU também registrou reclamações das delegações sobre falhas na infraestrutura, como problemas de refrigeração e falta de água nos banheiros. A Casa Civil respondeu às críticas, detalhando o reforço no esquema de segurança, com ampliação dos perímetros e ação conjunta da Força Nacional e da Polícia Federal.
Além disso, o governo federal e o estadual anunciaram a instalação de novos aparelhos de ar-condicionado e a correção de falhas estruturais, como vazamentos e goteiras, em uma tentativa de conter o desgaste institucional gerado pelas falhas do evento internacional.
No campo político, a fala do chanceler Merz causou uma inversão de posições. Em vez de defenderem a imagem do Brasil, parlamentares e lideranças da extrema-direita brasileira se solidarizaram ao chanceler alemão e instrumentalizaram suas declarações para atacar o presidente Lula e a gestão do evento pelo governo de esquerda.
Para esse grupo, o combate ao adversário interno se sobrepôs à defesa da imagem nacional em um episódio de repercussão diplomática negativa.

•O vice-presidente Geraldo Alckmin (foto) avaliou que o alívio tarifário anunciado pelos EUA (-10%) é um passo importante, mas mantém o Brasil em desvantagem.
•O Senado participou da COP30 com debates, lançamentos de obras e ações socioambientais na Zona Verde do evento.
•Após Belém ter sido designada sede oficial durante a COP30, a cidade de Salvador pode ser a próxima a receber a capital federal de forma simbólica anualmente em 2 de julho. A proposta do deputado Léo Prates homenageia o Dia da Independência da Bahia.
•O STF começou a analisar se o Brasil poderá permitir candidaturas sem filiação partidária nas eleições majoritárias.
•Aliás, o Supremo retomou a análise da ação do MDB que contesta a mudança de interpretação do TSE sobre inelegibilidade após a eleição de 2024. O caso envolve a anulação da reeleição do prefeito de Tucuruí.
•Plano Brasil Soberano já liberou R$ 7,6 bilhões em crédito para empresas afetadas por tarifas dos EUA, segundo o BNDES.
•O ministro André Mendonça concedeu prisão domiciliar a Thaísa Hoffmann Jonasson, após a defesa alegar que ela é mãe de um bebê lactente.
•Ela e o marido, o ex-procurador-geral do INSS Virgílio de Oliveira Filho, são investigados por pagamentos ligados ao "Careca do INSS".
•Nesta semana, a CPMI do INSS ouve Jucimar Fonseca da Silva, ex-coordenador de Pagamentos e Benefícios do INSS, e o empresário Thiago Schettini, considerados figuras centrais no esquema de fraudes na previdência.
•Projeto de lei apresentado na Câmara propõe proibir o ensino a distância em cursos de graduação da área da saúde, tornando obrigatória a formação totalmente presencial.
Com informações do Congresso em Foco.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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