Boom da motocicleta é desafio à segurança viária na região metropolitana; número de veículos saltou de 119 mil para 2014 mil em menos de 20 anos.
Brasil assiste, há pelo menos duas décadas, a um crescimento vertiginoso da frota de motocicletas. O fenômeno, associado à melhoria da renda familiar, ao crédito facilitado e ao sucateamento do transporte coletivo, trouxe mobilidade a milhões de brasileiros. Mas a democratização do acesso veio acompanhada de um passivo social que já não pode ser ignorado: os custos humanos e econômicos da insegurança viária.
A explosão de motos coincide com o colapso do transporte coletivo: segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, os ônibus urbanos perderam 44% de seus passageiros em dez anos. É um ciclo perverso: tarifas mais altas afugentam usuários, que migram para a motocicleta; e o trânsito urbano, já saturado, torna-se mais perigoso.
O impacto está nos hospitais e nas contas públicas. Estimativas apontam que os acidentes de trânsito custam mais de R$ 60 bilhões ao ano ao País - 3,8% do PIB. Os motociclistas concentram a maior parte das vítimas graves, com traumas cranianos, fraturas complexas e longas internações que sobrecarregam o SUS. Em São Paulo, a mortalidade entre pilotos de moto permanece em patamares alarmantes, cerca de 4,3 mortes por 100 mil habitantes.
Para agravar, mais da metade dos proprietários de motos no Brasil não tem habilitação. A informalidade que garantiu o acesso também multiplica os riscos, expondo principalmente os mais pobres a acidentes que muitas vezes significam a perda da capacidade de sustento da família.
Não se trata de demonizar a motocicleta, mas de encarar a realidade com seriedade. Outros países já reagiram: a cidade do México restringiu passageiros e apertou a fiscalização; a China limitou a velocidade de veículos de duas rodas e investiu em capacetes certificados; a União Europeia exige formação graduada e impõe equipamentos obrigatórios de segurança.
O Brasil não pode ficar para trás. Mutirões de CNH Social, fiscalização rígida, subsídios integrais, infraestrutura adaptada e metas claras de redução de acidentes são medidas urgentes.
Também é essencial recuperar o transporte coletivo, com tarifas sociais e prioridade viária, para interromper o círculo vicioso da evasão.
A motocicleta continuará sendo parte vital da mobilidade nacional. Cabe ao poder público, porém, transformar essa escolha em alternativa segura, em vez de sinônimo de risco. A omissão custa caro - em vidas perdidas, em famílias mutiladas, em bilhões desperdiçados.
·O novo Parque da Cidade, na área do antigo Aeroclube de Belém, onde ocorrerá a Conferência Mundial do Clima da ONU, será dividida em duas zonas: a azul e a verde, cada qual destinada a um público distinto dentre as 50 mil pessoas de mais de 140 países que aqui estarão à fim discutir o futuro do planeta terra.
·Com investimentos de R$ 1 bilhão, o Parque será o maior legado da COP por sua suntuosidade, engenharia sofisticada, paisagismo e equipamentos públicos de alta qualidade. A gestão do parque é da Secult, conduzida pela jornalista Úrsula Vidal (foto).
·A castanha-do-pará, que para muitos já é conhecida por castanha-do-Brasil, atingiu altos preços neste ano em razão da queda da safra.
·Os Estados do Amazonas e Acre já produzem mais castanha que o Pará, depois de dizimarem seus castanhais para abrir áreas de pastagens.
·A Embrapa pretende reverter essa realidade e investir em pesquisas e experimentos a fim de produzir mudas para formação de castanhais, mas faltam recursos e vontade política para implementação do projeto.
·Aos 26 anos, o lateral-esquerdo Werley Capanema vai viver a sua primeira experiência internacional na carreira. É natural de Capanema.
·O jogador acertou com o Belmopan, clube que disputa a Premier League de Belize, país localizado na América Central e que faz fronteira com o México.
·Revelado pelo Bragantino, no Pará, Werley Capanema tem longo histórico no futebol paraense, tendo passado pelo Caeté, Tuna Luso e Capitão Poço.
·Aplicativo usa Inteligência Artificial para auxiliar pais a manter os filhos seguros na internet: o Sway.ly identifica conteúdo prejudicial em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube.
•Trata-se de uma nova e boa ferramenta natural de prevenção, em vez de simplesmente banir ou restringir o acesso às plataformas.
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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