O índice de confiança do empresário industrial, que mede a expectativa para o futuro, chega a assombroso 46,7%
A grande imprensa silencia, mas o País que produz, que paga impostos e contrata com carteira assinada está parando, pelo menos é o que diz o novo Relatório da CNI.
O índice de confiança do empresário industrial, que mede a expectativa para o futuro, chega a assombroso 46,7%, segundo o Relatório da Pequena Indústria da Confederação Nacional da Indústria, a CNI.
E sabe quem é a grande vilã desse enredo? A alta dos juros, que penaliza profundamente quem quer investir e contratar, já que os juros elevados encarecem o crédito, desestimulam o consumo e os investimentos em expansão e modernização. Na ponta, igualmente, causam as temidas demissões.
O índice de 46,7%, para especialistas, seria um "quase fundo do poço", porque, em se tratando de indicadores de confiança, valores abaixo de 50 pontos, geralmente, significam que o número de pessimistas é maior que o de otimistas, indicando uma perceção muito negativa sobre o futuro dos negócios.
Por mais que se tente ser otimista, assim, os dados levantados pela CNI, entidade de grande representatividade - conferindo credibilidade ao número -, revela um "alerta crítico" à política econômica do governo. Ele sugere que a atual política de juros petista está estrangulando a indústria e, claro, travando o crescimento do País.
O cenário macroeconômico é típico de períodos em que o Banco Central eleva os juros básicos da economia para conter a inflação.
Embora seja um remédio necessário do ponto de vista monetário, seu efeito colateral é justamente o desaquecimento da atividade produtiva e a redução da confiança dos empresários, justificando, inclusive, a atual fuga de muitos deles para o Paraguai e Uruguai, como forma de sobrevivência.
Quem diria? Os juros altos, tão criticados no governo anterior, hoje virou "remédio" prioritário de controle inflacionário, com todos os efeitos colaterais previstos na "bula" monetária.
Foto: Divulgação/CNI
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Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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