A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (DENARC), prendeu em flagrante quatro indivíduos envolvidos no tráfico de drogas na região da Pedra do Peixe, em Belém, nesta sexta-feira (6). A ação foi realizada em resposta a uma crescente denúncia sobre o comércio de entorpecentes na área, divulgada pela Coluna Olavo Dutra, que há dias alertava sobre a presença de um ponto de venda de “crack” camuflado em um carro de mão coberto com um pano, às margens do Ver-o-Peso.

Segundo a denúncia da Coluna Olavo Dutra, a cena de tráfico e consumo de drogas, especialmente a "pedra de crack", tem sido rotineira em plena luz do dia, misturada ao movimento comercial da maior feira a céu aberto do Brasil. A movimentação frenética de usuários e traficantes, muitas vezes ignorada pelas autoridades, ocorre em torno do carro de mão improvisado, que parece funcionar como uma espécie de "boca de fumo" disfarçada entre os frequentadores da área. Moradores e turistas já haviam observado a situação, como relatado por um casal de visitantes de São Paulo, que, ao passarem pelo local, alertaram sobre a necessidade urgente de policiamento na região.

A operação da DENARC foi montada com base nas informações obtidas a partir dessas denúncias e de investigações realizadas pela polícia. Durante o dia, as equipes da DENARC realizaram campanas e vigilância, identificando e abordando os suspeitos em flagrante, enquanto estes realizavam a venda de entorpecentes. Os presos, Janilson Lourival Diogo da Silva Borges, Benedito Trindade de Souza, Valcicleia dos Santos Gomes e Felipe de Medeiros Ferreira, estavam com 198 porções de "óxi" e R$ 272,00 em dinheiro, evidenciando a prática do tráfico na área.

A prisão ocorre em meio a uma crescente preocupação com a segurança na região, que abriga pontos turísticos e comerciais de grande movimento. A denúncia publicada na Coluna Olavo Dutra tem sido crucial para a mobilização das autoridades, que agora intensificam a fiscalização e o combate ao tráfico de drogas na área. Os detidos foram encaminhados ao Sistema Penitenciário do Estado e permanecem à disposição da Justiça, enquanto as investigações continuam para identificar outros envolvidos e desarticular redes de tráfico na região.