Expectativa é de que a Margem Equatorial brasileira reproduza o sucesso da vizinha Guiana
Rio, 13 - A diretora de Exploração e Produção da Petrobras,
Sylvia Anjos, está confiante no sucesso da exploração na Margem Equatorial
brasileira. A executiva avalia que, após a concessão da licença de exploração
do poço Morpho, no bloco FZA-M-59, o que deve ocorrer logo após a Avaliação
Pré-Operacional (APO), ficará mais fácil obter licenças para outros poços. Isso
vai permitir a descoberta de novas reservas de petróleo na região. Anjos
destacou que a MP do licenciamento ambiental, recém-sancionada, pode ajudar a
agilizar o processo.
A Medida Provisória 1.308/25, que flexibilizou o licenciamento ambiental, criou
a Licença Ambiental Especial (LAE) para acelerar o licenciamento de projetos
considerados estratégicos pelo governo, mas com algumas alterações em relação
ao projeto de lei original.
De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Sustentabilidade-AP), após a sanção
da MP 1.308, o caminho para a exploração da Margem Equatorial será facilitado.
"Sem nenhuma violência ambiental, a MP garante que obras estratégicas, a
partir das avaliações de impacto possam ser autorizadas", afirmou em uma
rede social, indicando que, se bem-sucedida a APO, a emissão da licença de
operação será concedida. "Em breve, teremos a abertura de um novo
horizonte estratégico que mudará a vida dos amapaenses", acrescentou.
Além dos seis blocos que a estatal já possuía na nova fronteira, outros 10
blocos foram adquiridos no último leilão da Oferta Permanente de Concessão, em
junho, promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP). A expectativa é de que a Margem Equatorial brasileira
reproduza o sucesso da vizinha Guiana, e ajude a recompor as reservas de
petróleo da estatal após o declínio do pré-sal.
Sonda
A Petrobras corre contra o tempo para garantir que o contrato da sonda ODN II
não termine antes da exploração do poço. O equipamento está arrendado para a
Petrobras até outubro e custa R$ 4,6 milhões por dia. Em evento realizado na
terça-feira pela Standard & Poors (S&P), no Rio de Janeiro, a diretora
manifestou preocupação com um possível fim do contrato da sonda, mas se disse
otimista pela conclusão da exploração do primeiro poço, após o Ibama definir a
data para a APO.
A APO é o último passo antes da licença ambiental. A última APO realizada pela
empresa, na bacia Potiguar, também na Margem Equatorial, envolveu mais de mil
pessoas, quatro aeronaves, cinco ambulâncias, 70 veículos terrestres e mais de
60 embarcações para simulações de contenção e recolhimento de petróleo,
proteção costeira e de monitoramento, resgate e atendimento à fauna. Antes da
bacia Potiguar, a última APO realizada pela Petrobras havia sido em 2013.
Estiveram presentes na APO mais de 80 profissionais, incluindo biólogos e
veterinários, além de 300 agentes ambientais, mais de 30 forças-tarefas atuando
no mar e nas praias, nove embarcações dedicadas ao monitoramento e tratamento
de animais, além de unidades de recepção e estabilização de fauna ao longo das
praias.
Na prática, para simular um possível vazamento, é jogado um "elemento
flutuante" no mar e a Petrobras precisa descobrir onde está o elemento e
resgatar. São testados também os sistemas de comunicação da companhia. O poço
Morpho está a 170 quilômetros da costa do Amapá, em frente ao município de
Oiapoque.
A sonda que fará a simulação, a ODN II, ainda está estacionada em frente a
Belém, no Pará, e levará cerca de dois dias para chegar à locação. A APO deve
durar entre três a quatro dias, segundo Sylvia, e a expectativa é de que a
licença de exploração seja concedida logo em seguida. No caso da bacia
Potiguar, a APO foi realizada em setembro de 2023 e a licença de perfuração
concedida em outubro do mesmo ano. A descoberta de óleo ocorreu em abril de
2024.
A companhia pretende perfurar 16 poços exploratórios na Margem Equatorial, em
cinco anos. O investimento previsto para a região é de cerca de US$ 3,1
bilhões, direcionados para projetos de pesquisa e investigação do potencial
petrolífero da região. Após as descobertas, os valores para exploração e
produção serão avaliados e devem escalar os investimentos para a casa de dois
dígitos, o que deve elevar a previsão de investimentos para a região no próximo
Plano de Negócios da companhia para o quinquênio entre 2026-2030.
Fonte: Estadão conteúdo
Rio, 13 - A diretora de Exploração e Produção da Petrobras,
Sylvia Anjos, está confiante no sucesso da exploração na Margem Equatorial
brasileira. A executiva avalia que, após a concessão da licença de exploração
do poço Morpho, no bloco FZA-M-59, o que deve ocorrer logo após a Avaliação
Pré-Operacional (APO), ficará mais fácil obter licenças para outros poços. Isso
vai permitir a descoberta de novas reservas de petróleo na região. Anjos
destacou que a MP do licenciamento ambiental, recém-sancionada, pode ajudar a
agilizar o processo.
A Medida Provisória 1.308/25, que flexibilizou o licenciamento ambiental, criou
a Licença Ambiental Especial (LAE) para acelerar o licenciamento de projetos
considerados estratégicos pelo governo, mas com algumas alterações em relação
ao projeto de lei original.
De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Sustentabilidade-AP), após a sanção
da MP 1.308, o caminho para a exploração da Margem Equatorial será facilitado.
"Sem nenhuma violência ambiental, a MP garante que obras estratégicas, a
partir das avaliações de impacto possam ser autorizadas", afirmou em uma
rede social, indicando que, se bem-sucedida a APO, a emissão da licença de
operação será concedida. "Em breve, teremos a abertura de um novo
horizonte estratégico que mudará a vida dos amapaenses", acrescentou.
Além dos seis blocos que a estatal já possuía na nova fronteira, outros 10
blocos foram adquiridos no último leilão da Oferta Permanente de Concessão, em
junho, promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP). A expectativa é de que a Margem Equatorial brasileira
reproduza o sucesso da vizinha Guiana, e ajude a recompor as reservas de
petróleo da estatal após o declínio do pré-sal.
Sonda
A Petrobras corre contra o tempo para garantir que o contrato da sonda ODN II
não termine antes da exploração do poço. O equipamento está arrendado para a
Petrobras até outubro e custa R$ 4,6 milhões por dia. Em evento realizado na
terça-feira pela Standard & Poors (S&P), no Rio de Janeiro, a diretora
manifestou preocupação com um possível fim do contrato da sonda, mas se disse
otimista pela conclusão da exploração do primeiro poço, após o Ibama definir a
data para a APO.
A APO é o último passo antes da licença ambiental. A última APO realizada pela
empresa, na bacia Potiguar, também na Margem Equatorial, envolveu mais de mil
pessoas, quatro aeronaves, cinco ambulâncias, 70 veículos terrestres e mais de
60 embarcações para simulações de contenção e recolhimento de petróleo,
proteção costeira e de monitoramento, resgate e atendimento à fauna. Antes da
bacia Potiguar, a última APO realizada pela Petrobras havia sido em 2013.
Estiveram presentes na APO mais de 80 profissionais, incluindo biólogos e
veterinários, além de 300 agentes ambientais, mais de 30 forças-tarefas atuando
no mar e nas praias, nove embarcações dedicadas ao monitoramento e tratamento
de animais, além de unidades de recepção e estabilização de fauna ao longo das
praias.
Na prática, para simular um possível vazamento, é jogado um "elemento
flutuante" no mar e a Petrobras precisa descobrir onde está o elemento e
resgatar. São testados também os sistemas de comunicação da companhia. O poço
Morpho está a 170 quilômetros da costa do Amapá, em frente ao município de
Oiapoque.
A sonda que fará a simulação, a ODN II, ainda está estacionada em frente a
Belém, no Pará, e levará cerca de dois dias para chegar à locação. A APO deve
durar entre três a quatro dias, segundo Sylvia, e a expectativa é de que a
licença de exploração seja concedida logo em seguida. No caso da bacia
Potiguar, a APO foi realizada em setembro de 2023 e a licença de perfuração
concedida em outubro do mesmo ano. A descoberta de óleo ocorreu em abril de
2024.
A companhia pretende perfurar 16 poços exploratórios na Margem Equatorial, em
cinco anos. O investimento previsto para a região é de cerca de US$ 3,1
bilhões, direcionados para projetos de pesquisa e investigação do potencial
petrolífero da região. Após as descobertas, os valores para exploração e
produção serão avaliados e devem escalar os investimentos para a casa de dois
dígitos, o que deve elevar a previsão de investimentos para a região no próximo
Plano de Negócios da companhia para o quinquênio entre 2026-2030.
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Cezar Fernandes
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
ALina Kelian
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