Belém, PA - Encerrada a fase de inscrição, o I Desafio Amazônico de Robótica confirmou a participação de 65 equipes formadas por alunos de diferentes escolas públicas da região Norte neste que será o maior evento da categoria, em âmbito regional. No total, mais de 300 estudantes estarão na disputa por uma vaga na grande final, que ocorrerá no dia 28 de junho, em Belém.
A iniciativa é do Governo do Pará por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) e com apoio da Fundação Guamá e da Universidade Federal do Pará - UFPA. O evento traz como tema Sustentabilidade na Amazônia e COP 30. A intenção é associar os desafios próprios desse tipo de competição às discussões ambientais que serão realizadas em Belém durante o Evento Climático da ONU, em novembro deste ano.
A competição será dividida nas categorias Arena de Robôs e Projeto Inovação. No primeiro, as equipes se enfrentarão utilizando os robôs autônomos capazes de executar diferentes desafios na mesa de competição. Na segunda, as As deverão identificar um problema relacionado ao tema central do desafio (Sustentabilidade na Amazônia e COP 30), propondo uma solução inovadora ou aprimorando uma já existente.
Cultura Maker
Pela obrigatoriedade de terem que construir os próprios robôs para serem utilizados na arena de competição, os estudantes também aprofundam os conhecimentos na cultura maker, técnica que estimula a experimentação tecnológica e aumenta a intimidade desses alunos com ferramentas e sistemas cada vez mais necessários para as transformações que vive o mundo.
No Pará, essas técnicas são trabalhadas pelo governo do Estado por meio do projeto Amazon Maker, que oferece aulas de “programação e robótica” e “modelagem e Impressão 3D” em laboratórios montados nas escolas técnicas e em espaços de habilidades coletivas como Centur, Casa das Artes, Casa da Linguagem e Curro Velho.
Competição
Durante as qualificatórias, as equipes deverão demonstrar, por meio de transmissão ao vivo, em tempo real e sem cortes, a execução dos desafios pelos seus respectivos robôs. Já os projetos de inovação precisarão descrever as soluções propostas e encaminhar o projeto como documento oficial para a coordenação do evento.
Cada equipe será avaliada por um grupo de três juízes. Apenas as dez equipes com maior pontuação formada pela somatória do que conquistar na Arena de Robôs e no Projeto Inovação seguirão para a etapa final, que ocorrerá de forma presencial, em Belém, no dia 28 de junho de 2025. As dez equipes finalistas entram nesta etapa do torneio com as pontuações zeradas.
COP 30
Em ano de COP 30, o I Desafio Amazônico de Robótica é também um esforço conjunto na busca por inovações que podem reverter quadros preocupantes, promover a consciência ambiental e contribuir para a melhoria do clima no planeta. “E nós, cidadãos do mundo, seremos premiados com um planeta mais limpo e sustentável. O mundo agradece!”, afirmou o titular da Sectet, Victor Dias.
Os alunos das equipes vencedoras serão premiados com notbooks e smartphones. O primeiro critério de pontuação será o menor tempo de execução do desafio da arena. Caso a disputa termine empatada, será adotado como segundo critério a maior nota no projeto inovação.
Todos os detalhes sobre o I Desafio Amazônico de Robótica podem ser consultados no edital do projeto, disponível no site do evento: www.desafioamazonicoderobotica.tec.br. No endereço, também é possível ter acesso a informações como período de inscrição e contatos para o esclarecimento de dúvidas.
Foto: Agência Pará