É preciso cautela para que problemas como ressaca, intoxicação e o risco de contrair HIV não transformem a folia em pesadelo
Belém, PA - O carnaval é um período de encontros entre amigos e familiares para pular nos blocos de rua e se divertir. O consumo de bebidas alcoólicas é tradição na folia, mas deve ser usufruído com moderação e responsabilidade. O exagero pode levar à inconsciência e à desidratação, além de ressacas e intoxicação.
As bebidas alcoólicas podem ter efeitos imediatos e a longo prazo, dependendo da quantidade. Embora a embriaguez cause perdas de equilíbrio e consciência, esses não são os únicos sintomas. De acordo com Amanda Tompson, responsável técnica da Clínica-Escola de Nutrição da Universidade da Amazônia, Unama, beber sem controle pode ter consequências mais graves.
"É importante não exagerar no consumo dessas bebidas, principalmente se estiver sem companhia. O álcool é uma droga inibidora potente e pode deixar uma pessoa inconsciente. E a mistura não deixa mais embriagado, mas potencializa os efeitos se consumido de forma imoderada", explica.
Para evitar ressacas prolongadas e intoxicações alcoólicas, como vômito e dores estomacais, a nutricionista aconselha cuidados com a alimentação antes e depois da folia. "Beber em jejum acelera os efeitos do álcool. Então é interessante ter uma dieta balanceada com a presença de muitas fibras. Também é fundamental que os foliões bebam muita água e deem preferência a alimentos ricos em água, como frutas e legumes", orienta.
ISTs e a prevenção ao HIV
O Carnaval também aumenta a preocupação com a transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), especialmente o HIV, que pode ser combatido com o uso de preservativos. Em paralelo, a população também pode fazer uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e da Profilaxia Pós-Exposição (PEP) - duas estratégias eficazes na prevenção específica ao vírus.
A PrEP é um método preventivo que consiste no uso do medicamento antirretroviral para reduzir o risco de infecção pelo HIV. É indicada para pessoas que se expõem frequentemente a situações de risco, como profissionais do sexo, casais sorodiferentes, quando um dos parceiros vive com HIV e o outro não, e para quem tem múltiplos parceiros sexuais.
Já a PEP é uma medida de emergência para quem teve um possível ou conhecido contato com o vírus, seja por uma exposição insegura, relação sexual desprotegida, rompimento de preservativo ou acidente com material biológico. O tratamento deve ser iniciado em até 72 horas após a exposição. Quanto mais cedo for iniciado, maior a eficácia.
O uso da PEP é indicado para quem teve uma relação de risco, como quando o preservativo estoura durante a relação, ou mesmo para profissionais de saúde que sofreram acidentes com material biológico.
As UPAs e os Prontos-Socorros de muitas cidades realizam esse atendimento. Em Belém, o Centro de Atenção à Saúde em Doenças Infecciosas Adquiridas (Casa Dia) e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), também disponibilizam o serviço.
Foto: Divulgação/Pref. SP
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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