Ali e Maduro se encontrarão na quinta-feira, 13, em São Vicente e Granadinas
O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, garantiu nesta terça-feira,
12, que a reunião com o venezuelano, Nicolás Maduro, tem como objetivo diminuir
a tensão entre os dois países, mas não negociar a soberania do Essequibo. Ali e
Maduro se encontrarão na quinta-feira, 13, em São Vicente e Granadinas, em uma
reunião organizada pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Tenho um mandato da Assembleia Nacional da Guiana, que é unânime em sua
decisão de que a fronteira terrestre não é uma questão para discussões
bilaterais e a resolução do assunto está nas mãos da Corte Internacional de
Justiça (CIJ)", disse Ali em carta enviada ao primeiro-ministro de São
Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves. Na mensagem, ele prometeu respeitar a
decisão da CIJ.
Em entrevista à BBC, o presidente guianense disse também que mantém contato com
uma série de aliados, incluindo Reino Unido, França e Brasil, e afirmou que
todas as possibilidades de defesa estão sendo consideradas.
"Faremos tudo o que for necessário para garantir a soberania e a
integridade territorial da Guiana", disse. "Custe o que custar, para
proteger a segurança, a integridade territorial e a soberania da Guiana, nós o
faremos."
Em meio à crise, o governo da Guiana ameaçou permitir que os EUA instalassem
uma base permanente na América do Sul, logo após a Venezuela realizar o
referendo sobre a anexação do território.
A instalação de uma base americana bate de frente com os interesses do regime
chavista na região, que já sofre com uma série de sanções impostas pelos EUA.
Maduro criticou o envolvimento americano na disputa e questiona a competência
da CIJ para resolver no caso. "Desejo que, neste encontro de alto nível,
possamos abordar as principais ameaças à paz e à estabilidade dos nossos
países, entre elas o envolvimento do Comando Sul dos EUA, que iniciou operações
no território em controvérsia", afirmou o chavista.
"A presença dos EUA é contrária à nossa aspiração de manter a América
Latina e o Caribe como uma zona de paz, livre de conflitos, sem interferência
de interesses alheios".
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Instagram/ opguyana
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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