Almeida sempre negou as acusações "com absoluta veemência", qualificando-as como "mentiras e falsidades”
Brasília, DF - A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta sexta-feira, 14, o ex-ministro dos Direitos Humanos do governo Lula Silvio Almeida pelo crime de importunação sexual.
O crime consiste em "praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro", de acordo com o Código Penal. A pena prevê reclusão de um a cinco anos, "se o ato não constitui crime mais grave".
O indiciamento ocorre quando o órgão policial avalia ter indícios de crime suficientes contra o investigado. O caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O relator do inquérito é o ministro André Mendonça. Ele deve pedir manifestação do Ministério Público Federal (MPF), que decide se transforma a ação numa denúncia formal, encaminhada ao Poder Judiciário.
O ex-ministro foi demitido do governo Lula em setembro do último ano, após denúncias de assédio sexual levadas à ONG Me Too, reveladas pelo portal Metrópoles. Entre as supostas vítimas está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que prestou depoimento relatando sobre os assédios que teria sofrido do ex-ministro.
O ministro André Mendonça havia prorrogado em fevereiro o prazo do inquérito da PF que investiga o ex-ministro por assédio sexual.
Almeida sempre negou as acusações "com absoluta veemência", qualificando-as como "mentiras e falsidades".
Além da investigação da PF, ele enfrentou processos da Comissão de Ética da Presidência (CEP). Logo após a revelação das denúncias por assédio sexual, o colegiado iniciou uma investigação sobre o caso.
Em outubro de 2024, duas novas denúncias foram protocoladas na comissão tendo o ex-ministro como alvo. Os processos são sigilosos, mas, de acordo com o governo, nenhuma das denúncias tem a ver com as denúncias da ONG por assédio sexual. No mês seguinte, um dos pedidos de investigação foi arquivado.
Em fevereiro deste ano, o ex-ministro anunciou que retomaria suas atividades no mercado editorial e em seu canal do YouTube. "Se o morto levanta, acabou o velório", disse."Tentaram me matar Mas não deu certo", continuou.
O pesquisador afirmou na ocasião ser vítima de uma tentativa de apagamento e de racismo, e acusou a ONG Me Too de pressionar o governo federal para prejudicá-lo "por disputa política ou por ressentimento”.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Estadão conteúdo
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
ALina Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Rlex Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip commodo.
Roboto Alex
21 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.